A cada dia que passa, mais e mais pessoas estão se preocupando em garantir uma aposentadoria tranquila. Para isso, além de contar com a Previdência Social, investir por conta para a velhice tem ficado cada vez mais comum e popular.
São diversas as aplicações disponíveis, para os mais diferentes perfis de risco, e a maior dificuldade do investidor iniciante acontece aqui. O medo de entrar na Bolsa e escolher investimentos errados faz com que muita gente desista de investir em ações e foque somente na renda fixa para garantir a aposentadoria. A pergunta que fica é: dá para garantir um futuro tranquilo financeiramente ficando de fora da renda variável?
Carteira de investimentos
Dentro de uma carteira de investimentos completa temos vários ativos diferentes, que servem para objetivos, riscos e rentabilidades diferentes. Os investimentos de renda fixa (CDBs, Tesouro Direto, LCIs, LCAs, debêntures) são investimentos que são mais previsíveis que a bolsa e por isso são mais recomendados para investidores de perfil conservador.
Acompanhando essa previsibilidade, temos uma rentabilidade menor com esses ativos. Os investimentos de renda fixa, que há alguns anos eram os favoritos dos investidores brasileiros por apresentarem bom retorno com risco baixo, hoje perdem da inflação ou mal repõe o valor perdido pelo aumento de preços.
Isso significa que o dinheiro que você coloca nas aplicações de renda fixa pouco cresce com o tempo. Se quer mais dinheiro para a aposentadoria usando esse tipo de investimento, vai precisar economizar mais ou esperar mais tempo para começar a usá-lo.
O que fazer
Ficar de fora da renda variável (bolsa de valores) pode ser uma alternativa para os investidores mais medrosos, porém esta, de longe, não é a atitude mais recomendada. Existem diversos ativos que podem trazer a rentabilidade da bolsa com menos riscos, pouco acompanhamento e rentabilidade acima da renda fixa.
Os ETFs (exchange-traded funds) são fundos negociados na bolsa que seguem um índice. Isso significa que quando você compra um ETF é como se investisse em diversas ações ou outros ativos de uma só vez. É como se comprasse uma cesta cheia de ações. A vantagem nesse caso é que não precisa ter conhecimento para escolher as ações, muito menos administrar a carteira.
Os administradores responsáveis pelo ETF fazem isso para você, cobrando uma pequena taxa de administração. Na bolsa brasileira a oferta desses ativos está cada vez maior e eles estão ficando cada vez mais populares. Além disso, é possível investir em bolsas de outros países por meio deles, inclusive a bolsa norte-americana (com o ETF IVVB11) e a bolsa chinesa (ETF XINA11).
Outras opções
Além dos ETFs, é possível usar os fundos de ações para entrar na renda variável. Neles um gestor fica encarregado de comprar e vender os ativos de acordo com uma estratégia definida por ele. A desvantagem nesse caso são os custos altos com taxas de administração e de performance.
O mais importante nesses dois casos é não colocar mais dinheiro nesses ativos do que você está disposto a perder. Esses investimentos normalmente têm menos volatilidade e são mais tranquilos para o pequeno investidor, porém ainda continuam apresentando o risco da renda variável.
Fonte: UOL (23/02/2021)
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