Hoje com notícias da Meta, Apple, Microsoft, OpenAI e ferramentas de AI
O Conselho de Supervisão da Meta, órgão independente que reúne acadêmicos, advogados e especialistas para fiscalizar as atividades da big tech, publicou um relatório ontem elencando diretrizes contra desinformação e incitação à violência no contexto eleitoral. Entre as sugestões estão o investimento e a moderação de conteúdo e o estabelecimento de padrões mínimos eleitorais em todos os países. “É imperativo que as empresas de mídias sociais tenham conhecimento suficiente do idioma e do contexto locais para orientar suas políticas eleitorais globais e práticas”, afirma o documento. O relatório citou um caso ocorrido no Brasil, no qual o órgão considerou que a Meta errou ao não remover um vídeo incitando os atos golpistas do 8 de Janeiro. (Folha)
A Apple anunciou ontem que vai isentar desenvolvedores de aplicativos gratuitos de sua Taxa de Tecnologia Principal (CTF, em inglês), introduzida na União Europeia para se adequar à Lei dos Mercados Digitais. Para ficar livre da cobrança de 50 centavos de euro por instalação anual após 1 milhão de downloads, os programadores não podem ter qualquer tipo de receita. Pequenos desenvolvedores, com menos de 10 milhões de euros em receita anual global, terão três anos gratuitos para criar apps inovadores e expandir seus negócios. (The Verge)
Depois de anunciar um investimento bilionário na Indonésia, a Microsoft revelou que vai investir US$ 2,2 bilhões na Malásia nos próximos quatro anos. O objetivo é expandir seus serviços de inteligência artificial. O investimento vai criar quase 200 mil empregos na região. Em visita a Kuala Lumpur, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, disse que o projeto vai expandir a infraestrutura da Microsoft na região e fazer com que a IA chegue a ainda mais clientes na Ásia. (Reuters)
A Meta anunciou novidades para dois dos principais produtos da companhia. No Instagram, os usuários terão novas ferramentas de interação nos Stories, entre elas a função “Revelar”, que permite fotos ocultas liberadas aos seguidores através de DMs a quem as publicou, e o “Molduras”, que dará um efeito de Polaroid às imagens. No WhatsApp, será possível identificar conversas que mais ocupam espaço no aparelho através de um filtro, que também vai permitir a localização mais rápida do que pode ou não ser deletado. A novidade pode ser encontrada na versão beta para Android e iOS. (TechCrunch e CanalTech)
Mais mudanças no comando da OpenAI. A criadora do ChatGPT já não conta mais com Diane Yoon, vice-presidente de Recursos Humanos, e Chris Clark, diretor de iniciativas estratégicas e não lucrativas. A companhia não se pronunciou sobre o assunto. As saídas ocorrem poucos meses após o CEO da empresa, Sam Altman, ser demitido no final do ano passado e recontratado logo depois. Yoon e Clark eram dois dos mais antigos diretores em atividade na OpenAI. (The Information)
Mais que desenvolvimento tecnológico, as ferramentas de Inteligência Artificial têm se tornado parceiras para adolescentes. Chatbots estão sendo criados para interagir com jovens que passam por problemas psicológicos. Uma das interfaces que o canadense Aaron (nome fictício) usa para obter conselhos e desabafar sobre problemas de relacionamento é a Psychologist, um chatbot criado para “ajudar com as dificuldades da vida”. O mercado é amplo. Este, que é o principal produto da Character.AI, é acessado diariamente por 3,5 milhões de pessoas — com cerca de 95 milhões de interações já registradas. Mas não está claro como foi feito o treinamento da IA. (The Verge)
Fonte: Canal do Meio (de 3 a 6/5/2024)
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