Nubank já tem 22% do mercado de recargas de telefone e recebeu autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para se tornar uma operadora móvel virtual (MVNO).
A aprovação recente que o Nubank recebeu da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para se tornar uma operadora móvel virtual (MVNO) utilizando a infraestrutura da Claro Brasil pode aumentar a competição no setor, diz a XP, com a Tim sendo mais afetada. A avaliação ecoou entre os investidores e fizeram as ações da companhia cair 2,89%, a R$ 16,78, entre as maiores quedas no índice Ibovespa.
As ações da Telefônica, dona da Vivo, também recuaram 1,92%, a R$ 45,56.
Os analistas liderados por Bernardo Guttmann escrevem que o segmento de MVNO ainda não se mostrou rentável no Brasil, com vários riscos de execução em meio a limitações competitivas, de preços e de custos.
No entanto, o Nubank, já tendo 22% do mercado de recargas, pode desafiar a lógica convencional, não começando seu negócio de MVNO do zero, permitindo a oferta de pacotes a preços atrativos e de baixo custo.
A corretora afirma que o banco poderia atingir 11 milhões de usuários pré-pagos e 7,5 milhões de usuários pós-pagos em três anos, capturando 7% do mercado e gerando um valor presente líquido de US$ 655 milhões.
“Para a TIM Brasil e a Telefônica Brasil, o impacto poderia ser significativo, com potencial perda de participação de mercado e redução das receitas recorrentes devido à entrada de uma empresa com preços agressivos”, comentam.
Eles consideram que a TIM pode ser marginalmente mais afetada, devido à sua relevância no segmento pré-pago e à sua maior base de clientes no segmento controle. A Vivo pode estar mais protegida no segmento pós-pago, devido aos seus pacotes de serviços.
A XP tem recomendação de compra para TIM Brasil e Telefônica Brasil, com preços-alvos em R$ 24 e R$ 64, respectivamente, potenciais de alta de 38% e 37,8% sobre os fechamentos de sexta-feira (17).
Fonte: Valor Investe (20/05/2024)
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