A Meta não vai mais poder construir um centro de dados de inteligência artificial movido à energia nuclear nos Estados Unidos pois abelhas raras foram descobertas no terreno onde o projeto seria instalado.
Entenda: uma consulta de IA consome até 10 vezes a energia de uma pesquisa padrão do Google, o que faz com que a energia nuclear seja vista como uma forma de obter combustível estável e contínuo às big techs, como a empresa de Mark Zuckerberg.
↳ A fonte energética é essencialmente livre da emissão de carbono e capaz de fornecer eletricidade 24 horas por dia.
Desfalque. O revés da Meta ocorre após rivais fecharem acordos com operadores de usinas nucleares para atender à crescente demanda de energia dos centros de dados.
↳ A Microsoft anunciou que reviveria a usina desativada em Three Mile Island, Pensilvânia (EUA).
↳ A Amazon pagou US$ 650 milhões em março para colocar um centro de dados ao lado da usina Susquehanna Steam Electric, também na Pensilvânia.
↳ Google anunciou a encomenda de seis a sete pequenos reatores nucleares da startup americana Kairos Power.
Sim, mas… Centros de energia nuclear têm altos custos iniciais e levam muito tempo para serem construídos.
↳ A indústria no Ocidente historicamente dependeu da Rússia para o combustível.
Críticos alertam ainda sobre os riscos do acúmulo de resíduos radioativos, que devem ser armazenados com segurança para não prejudicar humanos e o meio ambiente.
Contra a parede. Zuckerberg está sob pressão para provar aos investidores que sua aposta total em IA dará frutos, já que os gastos da empresa na tecnologia só aumentam.
O empresário teria dito em uma reunião geral que, se o acordo tivesse avançado, a Meta teria sido a primeira big tech a usar IA movida a energia nuclear.
O dono da Meta estaria frustrado com a falta de opções nos EUA, enquanto a China tem adotado o combustível.
Fonte: Folha de SP (06/11/2024)
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