segunda-feira, 7 de abril de 2025

TIC: Para especialistas, conectar escolas exige diversidade tecnológica

 


As políticas de conectividade nas escolas têm exigido a busca por diferentes formas de tecnologias de conectividade para conectar as mais de 138 mil unidades escolares públicas brasileiras.

Para os especialistas que participaram do Seminário de Educação Conectada, organizado pelo Teletime em Brasília nesta quinta-feira, 3, isso envolve o uso de tecnologias diversas como satélite, fibra e até mesmo a móvel.

Frederico de Siqueira, presidente da Telebras, aponta que, hoje, a tecnologia satélital é a que permite garantir conectividade em áreas onde as operadoras não chegam com infraestrutura convencional.

Ele lembra que o governo brasileiro foi à China para verificar o que tinha de melhor em tecnologia satelital para atender as demandas de um País grande como o Brasil. "Estive na China vendo o que tinha de melhor de satélite para o Brasil. Entendemos que a prioridade é fibra. Mas enquanto ela não chega, não podemos permitir que ainda existam pessoas desassistidas, sem conectividade", disse o presidente da Telebras.

Ele também lembra que com a renovação do contrato com o Gesac, a empresa está apta a entregar capacidade adequada para conectar escolas.

Fibra

Flávio Santos, presidente da EACE, destacou que a empresa, criada para implementar a política de escolas conectadas com os recursos do leilão do 5G, sempre prioriza a conexão das escolas por fibra óptica.

Ele informou, inclusive, que a EACE chegou a ter informações de que determinada escola não possuía fibra óptica, mas que quando averiguou in loco, a escola estava fibrada. "Fizemos uma busca ativa para encontrar fibra em locais que achávamos que não tinham fibra, mas na verdade, tinham", disse.

A diretora executiva para governo da Claro empresas, Maria Teresa Azevedo Lima, defendeu a importância de se ter redes integradas com diversas tecnologias. Segundo ela, a empresa acredita que diversas tecnologias podem proporcionar uma melhor experiência para os alunos e unidades escolares.

O representante do Ministério das Comunicações, David Oliveira, destacou que a prioridade das políticas de conectividade é a fibra óptica e onde não se puder usar fibra, será usado o satélite. "Esse é o padrão GAPE/EACE. O MCom sempre tenta buscar a melhor conexão disponível para os par6ametros previstos na ENEC. Mas atualmente temos algumas discussões que estão refinando isso", informou.

Fonte: Teletime (04/04/2025)

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