Em fevereiro, 11,2 milhões de pessoas, cerca de 7% da população com 18 anos ou mais no país, estavam aportando recursos em planos desta natureza
Os planos de previdência privada aberta (aqueles em que qualquer pessoa pode participar de planos individuais ou coletivos) no país ganharam 91 mil novos participantes em fevereiro na comparação anual, segundo o último relatório realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi. E quem ingressou na modalidade tem alguns sinais que a decisão é acompanhada de perspectivas positivas: brasileiros que investem em previdência privada conseguem poupar, em média, 40% mais do que aqueles que não possuem um plano.
Além da maior capacidade de economizar, 82% das pessoas que investem em previdência privada afirmam ter metas e objetivos financeiros bem definidos para o futuro, índice superior ao dos que não possuem o benefício (66%). O dado faz parte de uma pesquisa encomendada pela Bradesco Vida e Previdência ao Instituto Datafolha.
Outro achado do levantamento trata da relação entre previdência privada e consciência financeira, ao apontar que 43% dos respondentes que não investem na modalidade preferem focar no presente, sem se "preocupar com o amanhã". Entre aqueles que possuem um plano de previdência, o percentual cai para 21%. Para os responsáveis pelo levantamento, isso demonstra uma maior preocupação com a estabilidade financeira a longo prazo.
Conforme a Fenaprevi, 11,2 milhões de pessoas, cerca de 7% da população com 18 anos ou mais no país, estão aportando recursos em planos desta natureza. Destes, 80% estavam em planos individuais e 20% nos coletivos.
Para Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência, os resultados do estudo reforçam que a previdência privada "não é apenas uma forma de complementar a aposentadoria, mas também um instrumento essencial para o planejamento e a disciplina financeira”, destaca o executivo.
Pelos dados da Fenaprevi, o plano do tipo VGBL — Vida Gerador de Benefício Livre — foi escolhido em 62% dos casos em fevereiro, enquanto o PGBL — Plano Gerador de Benefício Livre — responde por 23% do total. Os demais 15% são referentes aos planos Tradicionais. Considerando apenas os valores do mês de fevereiro de 2025, foram arrecadados R$ 15 bilhões.
Realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da Bradesco Vida e Previdência, a pesquisa, de abrangência nacional, entrevistou 2.007 pessoas com idade a partir de 16 anos em dezembro de 2024. O estudo teve como objetivo medir o conhecimento do brasileiro sobre a previdência privada.
Fonte: Valor Investe (04/04/2025)
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