Sistel: APOS divulga desempenho dos planos Sistel em julho de 2019. Conheça a triste situação do PAMA lendo a Nota da Redação no final da postagem

Seguem os quadros com informações sobre o desempenho dos planos Sistel referentes ao mês de julho de 2019.

Neste mês, todos os planos os planos superaram sua meta de rentabilidade, exceto o InovaPrev.
As informações dos quadros foram extraídas dos relatórios SISTEL de cada plano.

Para cada mês, a principal informação do primeiro quadro é a rentabilidade dos planos: quanto cada um deles rendeu percentualmente no mês e no ano civil corrente; seu desempenho frente à meta estabelecida pela SISTEL; e o seu índice de cobertura, isto é, um indicador de quanto os recursos disponíveis são capazes de cobrir a projeção matemática das obrigações para com os participantes.

O segundo quadro trata principalmente do volume de recursos dos planos, isto é, seu patrimônio social, bem como de outros valores importantes tais como as sobras acumuladas (patrimônio do fundo menos as provisões) e os fundos previdenciais (fundos para cobrir riscos ou flutuações extraordinárias nos compromissos dos planos).

O terceiro quadro dá um panorama sobre a população de participantes de cada plano – ativos, assistidos e pensionistas.

Fonte: Diretoria da APOS (06/09/2019)

Nota da Redação: Percebe-se no quadro 1 que apesar do plano InovaPrev não ter atingido a meta atuarial do mês de julho, seu desempenho acumulado nos 7 primeiros meses do ano segue acima da meta prevista, que desde o início desse ano foi reduzida para 110% do CDI. Os planos que apresentaram melhor rentabilidade nesse ano foram o PBS-A (6,39%) e o PAMA (6,30%), sendo que a manter-se esse ritmo até o final do ano, o PBS-A, a exemplo de anos anteriores, apresentará superavit e reserva especial a ser destinada a seus assistidos.

No quadro 2 observamos que as sobras do PAMA seguem crescendo exponencialmente (191% somente nos 7 primeiros meses desse ano), motivo mais que justo para rever imediatamente os valores de coparticipação do plano e acabar com as contribuições mensais. Essas sobras crescentes significam apenas que os usuários do PAMA estão contribuindo e pagando coparticipações muito acima do necessário no plano. 

No terceiro quadro, a nota triste, mais uma vez, é verificar que apesar das grandes sobras no plano, 113 usuários do PAMA tiveram de abandonar o plano assistencial em julho, a grande maioria por questões financeiras. 38 assistidos do PBS-A faleceram naquele mês, sendo que somente 15 beneficiários tornaram-se pensionistas, ou seja, 23 assistidos falecidos saíram do plano sem deixar beneficiários.

É inaceitável ver um plano como o PAMA, com tanto superavit e ao mesmo tempo tantos idosos abandonando o plano por impossibilidade de arcar com seu uso. Já passou da hora dos conselheiros da Sistel exigirem da DE pelo menos a redução imediata das coparticipações de uso. 
O PAMA nos últimos anos passou a ser um plano que se alimenta e gera sobras exclusivamente sobre a desistência de idosos de menor renda e que aumenta sua receita alem do necessário sobre as doenças e procedimentos dos idosos de maior renda, os que ainda aguentaram permanecer no plano.

Falta uma visão socialmente mais justa no PAMA!
Mais vale manter e cuidar da saúde dos usuários atuais, decisão esta que nem depende da Previc, do que só se preocupar com o dinheiro escasso dos superavits que, alem do mais, estão sendo divididos com as patrocinadoras e nunca saem!