Os desafios para os participantes de planos fechados de previdência complementar e para os usuários de planos de saúde de autogestão são cada vez maiores, sobretudo em um cenário de retirada de direitos sociais conquistados com muita luta, que será tema de discussão no 21º Congresso Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão, a ser realizado em Belo Horizonte.
Mas o ano de 2020 trouxe um desafio ainda maior: lidar com o avanço da contaminação e do número de casos do coronavírus, classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no início de março como pandemia. Em virtude das medidas preventivas tomadas pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais, e do agravamento do quadro de saúde pública decorrente da pandemia do COVID19, a Diretoria da Anapar decidiu adiar o Congresso em 90 dias – o evento foi transferido para os dias 27 e 28 de agosto, em Belo Horizonte.
Com o tema “Em defesa dos direitos sociais do pós-trabalho”, o evento discutirá os reflexos da pauta política na economia, no mercado de trabalho e na distribuição de renda, na saúde pública e nos planos de autogestão, e na previdência. Também levantará questões sobre os impactos da crise do mercado nos investimentos das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC), as consequências da redução da taxa de juros brasileira nos investimentos das EFPC e como a política de investimentos afeta os planos e a vida dos participantes. Ainda estão na programação do congresso debates sobre a busca do equilíbrio entre administrador e administrado, acertos e erros nas tomadas de decisão, a criminalização das decisões em investimentos, processos administrativos na visão dos representantes da sociedade, desafios da previdência complementar dos servidores públicos e defesa dos usuários de planos de saúde de autogestão.
A programação completa será divulgada mais próximo à nova data do evento, em virtude de alinhamento de agenda com os palestrantes confirmados para maio.
A Anapar alerta para a importância de todos seguirem as recomendações das autoridades sanitárias e sempre checarem as informações recebidas de fontes não seguras antes de compartilhá-las. As universidades, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as secretarias e o Ministério da Saúde têm disponibilizado dados e recomendações confiáveis. Sigam os protocolos e fiquem seguros.
Nos vemos em agosto.
Fonte: Anapar (17/03/2020)
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