terça-feira, 29 de setembro de 2020

Meu Bolso: Com juros tão baixos, os 5 investimentos isentos de imposto de renda para aplicar as possíveis sobras

 


Em tempos de taxa de juros tão magrinha, saiba onde aplicar para evitar os descontos de imposto de renda que podem minar sua rentabilidade

Nesse momento de vacas magras na renda fixa, cada centavo conta para não prejudicar a rentabilidade. Por isso, a gente mostra 5 investimentos isentões. É que não há desconto de imposto de renda sobre eles.

A depender do prêmio, isso pode ser uma vantagem para quem quer diversificar. Não precisa ficar na poupança pra deixar de pagar imposto. Nesta semana, a gente mostra que tem coisa melhor por aí.

Antes de prosseguir, lembramos que todas essas aplicações devem ser incluídas na declaração de imposto de renda de pessoa física (IRPF), mesmo que você não tenha pagar. No caso, a única dívida com a Receita Federal é a de informá-la sobre suas movimentações.

Dá o 'play' no episódio do #5Coisas da semana para entender melhor quais aplicações são essas:


1. Ações

Se você negociar até R$ 20 mil por mês em ações, tudo que você ganhar com essas negociações é isento de imposto de renda. Mesmo que não haja imposto, lembre-se de que pode haver eventuais taxas de corretagem. Para quem negociar mais de R$ 20 mil no mês, será devido imposto de renda sobre o ganho de capital das negociações. Ele deve ser pago por meio de DARF (documento de arrecadação das receitas), que o próprio investidor emite pelo site da Receita.

2. Fundos imobiliários

Os fundos imobiliários geram uma espécie de dividendos a cada três ou seis meses. Alguns até todo mês. Esse dinheiro é isento de imposto de renda e vem do aluguel dos imóveis sob gestão do fundo. O retorno do aluguel é dividido entre os participantes do fundo.

Atenção: quando você vende sua cota num fundo imobiliário pode haver obrigação de recolhimento de tributo. Isso só ocorre se a venda gerar ganho. Em outras palavras, se você receber mais dinheiro para sair do fundo do que gastou para entrar.

3. LCI/LCA e CRI/CRA

Tem também investimentos de renda fixa em que não são cobrados tributos. Eles costumam ser um modo de incentivar a captação de recursos para os setores imobiliário e de agronegócio. Assim você consegue investir em Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) sem que sejam descontados impostos.

4. Debêntures incentivadas

São títulos da dívida privada de empresas em setores que o governo considera estratégicos. Por isso, recebem esse incentivo fiscal na hora de captar recursos. O maior risco dessa aplicação é o risco de crédito, que é a empresa não pagar o que deve ao investidor. Isso costuma ocorrer quando há problemas financeiros ou até a falência da empresa.

5. Fundos de debêntures incentivadas

Esses fundos possuem somente debêntures incentivadas e, como elas, também ficam livres dos encargos. No entanto, com os fundos você consegue fazer um investimento mais diversificado, gerido por um profissional. Só preste atenção nas taxas desses fundos para não perder rentabilidade na tentativa de escapar dos tributos.

Fonte: Valor Investe (29/09/2020)

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