terça-feira, 8 de setembro de 2020

TIC: Oi aceita proposta de Vivo, TIM e Claro pela operação móvel



Assembleia Geral de Credores foi convocada para hoje (08/09) para deliberar sobre próximos passos de recuperação judicial da operadora.

A Oi, que está em recuperação judicial, informou que aceitou a proposta vinculante revisada apresentada em conjunto pela Companhia e Telefônica Brasil (Vivo), TIM e Claro pela operação de telefonia móvel da operadora.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de segunda-feira (7), a Oi informou que, de acordo com a proposta de compromisso firme de compra, as proponentes comprometeram-se a adquirir a UPI Ativos Móveis, caso sejam vencedoras de processo competitivo, pelo valor de R$ 16,5 bilhões.

A Oi, que entrou com pedido de recuperação judicial em 2016, está vendendo uma série de ativos para levantar fundos e reembolsar os credores. A companhia fará uma assembleia de credores nesta terça-feira (8) para deliberar sobre os próximos passos da operadora, incluindo a venda de seus ativos móveis.

Do valor total de R$ 16,5 bilhões da oferta feita pela Claro, Tim e Vivo, R$ 756 milhões referem-se a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pela Oi às proponentes, acrescido do compromisso de celebração de contratos de longo prazo de prestação de serviços de capacidade de transmissão junto à Oi, cujo valor presente líquido é de R$ 819 milhões.

Segundo informou a Oi, as proponentes serão qualificadas para participarem do processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis na condição de “stalking horse”, o que dará para a TIM, Telefônica Brasil e Claro um status preferencial na licitação de ativos móveis da Oi. Por essa condição, o consórcio terá o direito de, a seu exclusivo critério, cobrir a oferta de maior valor que seja eventualmente apresentada na disputa, desde que a nova oferta seja no mínimo 1% superior a da melhor oferta.

A oferta da Tim, Vivo e Claro foi anunciada em julho. Na ocasião, as empresas ofertantes não divulgaram a participação de cada uma no consórcio. Segundo a proposta, caso a operação seja concluída, cada uma (Oi, Vivo e TIM) receberá uma parcela do negócio.

A Oi também recebeu proposta pelas operações móveis da Highline do Brasil, por meio do Bank of America.

A Oi estabeleceu um preço mínimo de R$ 15 bilhões pelos seus ativos móveis. A empresa quer usar os rendimentos da venda para financiar o crescimento da sua banda larga de fibra ótica e pagar dívidas, para sair da recuperação judicial. 

Fonte: G1 (08/09/2020)

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