quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Meu Bolso: Renda fixa 'aproveita' incerteza e volta a reinar entre investidores; veja o ranking

 


Os CDBs recuperaram o trono dos investimentos mais buscados, seguidos pelo Tesouro Direto, em segundo lugar, conforme levantamento da plataforma de busca Yubb

Depois de meses de perda de espaço para a renda variável, as aplicações de renda fixa voltaram a reinar no interesse dos investidores em agosto, mês marcado por fortes incertezas sobre a política fiscal brasileira e período em que até o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi para a berlinda.

Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) recuperaram o trono dos investimentos mais buscados no mês passado, seguidos pelo Tesouro Direto, em segundo lugar, conforme levantamento da plataforma de busca de investimentos Yubb.

O receio de que o governo gaste mais do que deve e fure o teto de gastos somado à discordância do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o tamanho do pacote de benefícios sociais assombraram o mercado financeiro no mês passado.

Tanto que o Ibovespa, principal índice da bolsa, foi derrubado abaixo do 100 mil pontos mais uma vez.

Contudo, Bernardo Pascowitch, fundador da Yubb, avalia que o interesse maior por renda fixa, movido pela instabilidade dos negócios na bolsa por questões fiscais, deve durar pouco e a renda variável deve voltar em breve para o pódio.

Veja o ranking de agosto

Investimentos mais buscados do mês

PosiçãoTipo de investimento
1CDBs
2Tesouro Direto
3Fundos multimercado
4Fundos de ações
5LCI/LCA
6Fundos cambiais
7LC/RDB
8Fundos imobiliários (FIIs)
9Robôs de investimento
10Fundos de índice (ETFs)

Fonte: Yubb. Foram consideradas as buscas por investimentos entre 1 e 31 de agosto de 2020Investimentos mais buscados do mês

Os fundos multimercados caíram do 2º em julho para o 3º lugar no mês passado, seguido dos fundos de ações, que saíram do topo para a 4ª colocação com o tombo de 3,44% do Ibovespa no mês passado.

Os fundos cambiais seguiram o rali de 5,06% da moeda ante o real e passaram da 10ª em julho para a 6ª colocação em agosto.

Os ETFs (sigla para Exchange Traded Funds, fundos de índices, negociados em bolsa) tombaram na 5ª para a lanterninha, a 10ª posição.

Fonte: Valor Investe (03/09/2020)

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