Em junho de 2024, foram contabilizados 51 milhões de beneficiários em planos de assistência médica, sendo 8,8 milhões em planos individuais pela ANS
Nos cinco primeiros meses de 2024, o volume de reclamações contra operadoras de planos de saúde e administradoras de benefícios ultrapassou o total de reclamações registradas no mesmo período em anos anteriores, chegando a 161.022 reclamações. O resultado se aproximou do montante total cadastrado durante o ano de 2021 (188.334 reclamações), na pandemia.
Os dados fazem parte da quinta edição do Boletim Panorama - Saúde Suplementar, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Conforme o documento, as chamadas "demandas de natureza assistencial", aquelas contratadas pelo beneficiário, têm tido um peso cada vez mais relevante nas reclamações representando 82,1%, em 2023, e 80,9%, nos cinco primeiros meses de 2024.
O Índice Geral de Reclamações (IGR) mostra que, em média, os planos de assistência médica tiveram 55,3 reclamações para cada 100 mil beneficiários, em 2023, e 60,6, reclamações para cada 100 mil beneficiário nos primeiros cinco meses de 2024, enquanto os planos exclusivamente odontológicos tiveram em média 1,3 reclamação para a mesma quantidade de beneficiários em 2023 e 1,2 reclamação até maio de 2024.
O IGR é um cálculo que considera a relação entre a média de reclamações registradas por consumidores, em determinado período, contra operadoras de planos de saúde registradas na ANS, e a média do número de beneficiários dessas operadoras, no mesmo período. O resultado obtido indica uma relação inversamente proporcional à satisfação dos beneficiários. Ou seja, quanto menor o valor do IGR, maior é a satisfação dos beneficiários com as operadoras.
No mesmo período observado, houve crescimento de beneficiários no setor, sobretudo nos planos coletivos empresariais com assistência médico-hospitalar. Em junho de 2024, foram contabilizados 51 milhões de beneficiários em planos de assistência médica, sendo 8,8 milhões em planos individuais; 36,3 milhões em planos coletivos empresariais; e 5,9 milhões em planos coletivos por adesão.
Fonte: Valor Investe (26/08/2024)
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