sábado, 11 de dezembro de 2021

Segurança do Usuário: Confira essas dicas de proteção ao usar o Pix



Sistema de pagamentos está sendo cada vez mais aceito por brasileiros

Preocupação com segurança é principal motivo pelo qual alguns cidadãos ainda não adotaram o Pix;

Banco Central se preocupa com o tema, e já instituiu restrições e medidas de segurança ao recurso.

O sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central tem um pouco mais de um ano de existência e, por enquanto, sua efetivação se deu sem muitos problemas.

A ferramenta, que já atraiu mais de 100 milhões de pessoas e movimentou cerca de R$ 4 trilhões, ainda tem um longo caminho a percorrer.

Recursos ainda estão sendo adicionados, enquanto outros estão sendo planejados para entrar em vigor. No entanto, o maior desafio é angariar mais usuários.

Segundo levantamentos realizados, a maior parte dos usuários que não incorporaram o Pix como recurso financeiro, não o fez por questões de segurança.

Apesar do Banco Central ter criado algumas restrições à ferramenta, para garantir a segurança do usuário, há outras ações que você pode tomar para melhor se certificar que tudo dará certo com sua transação.

Golpe do falso comprovante

É muito comum para empresas e estabelecimentos comerciais pedirem o envio do comprovante de transferência ao realizar vendas. No entanto, é possível que o cliente envie um comprovante falso, criado no momento.

O melhor a se fazer, segundo Paulo Castro, CEO e fundador do Contbank, é sempre verificar no extrato da conta se o dinheiro de fato entrou.

"Como o pagamento é feito de maneira instantânea é possível olhar pelo próprio aplicativo bancário", disse Castro ao Ig.

Cuidado com golpes de phishing

É possível também que criminosos se utilizem da antiga tática de phishing para fraudar o Pix de cidadãos Brasil afora.

O phishing é um golpe antigo, mas que sempre está em destaque. Trata-se do envio de um link ou um arquivo suspeito enviado por e-mail que, quando aberto, instala um malware no dispositivo da vítima.

A partir disso, o vírus monitora o aparelho e quando o aplicativo bancário é aberto, ele rouba os dados da pessoa.

Segundo Eduardo Tardelli, CEO da upLexis. "Pela facilidade do pix, é possível transferir toda a quantia da conta para o criminosos. O ideal é não clicar em nenhum link de origem duvidosa."

Ao comprar online, somente realize a transferência pela plataforma

Outro golpe comum que ganhou uma roupagem mais moderna com o Pix, são as fraudes nas vendas online.

Ao comprar em uma loja online ou através de um marketplace, como o Mercado Livre, é sempre bom garantir que o pagamento seja processado pela plataforma. Se o vendedor insistir em realizar a transação em outro site, ou pedir a transferência do dinheiro, desconfie.

Em caso de golpe e o produto não seja entregue, se o pagamento foi feito pela plataforma de marketplace o próprio site deverá realizar o ressarcimento, o que não acontece se o dinheiro foi transferido por fora.

Fique de olho para as falsas centrais de atendimento

Também um golpe já antigo, mas que pode causar muito dano aos cidadãos, é o golpe da falsa ligação telefônica.

Muitos fraudadores gostam de agir desta maneira, ligando para o cliente de uma determinada instituição financeira e, já de porte de alguns dados do cliente como o nome, o convencem que são realmente seu banco e o pedem dados mais sigilosos, como número e senha do cartão.

Outras vezes, os criminosos entram em contato para ajudar o cliente a realizar o cadastro de sua chave Pix.

"Sempre desconfie, afinal, o banco nunca solicitará dados pessoais ao cliente, seja por e-mail, telefone ou redes sociais. Caso tenha qualquer dúvida, é importante entrar em contato com seu banco", disse ao Ig Alberto André, CEO do Plusdin.

Sempre ative a autenticação de dois fatores

Uma das melhores coisas para se proteger é ativar a autenticação de dois fatores para seu acesso bancário. É um modo de reforçar a segurança da sua conta, que não poderá ser acessada somente com o roubo de sua senha.

"Ao ativar a verificação em duas etapas, como um código de SMS ou PIN, o usuário precisa fornecer uma segunda informação após inserir login e senha, e só então terá acesso à conta. Isso dificulta que o perfil seja clonado.", disse Andrew Martinez, CEO da HackerSec, ao portal Ig.

Fonte: Yahoo Finanças (11/12/2021)

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