Sistema de pagamentos está sendo cada vez mais aceito por brasileiros
Preocupação com segurança é principal motivo pelo qual alguns cidadãos ainda não adotaram o Pix;
Banco Central se preocupa com o tema, e já instituiu restrições e medidas de segurança ao recurso.
O sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central tem um pouco mais de um ano de existência e, por enquanto, sua efetivação se deu sem muitos problemas.
A ferramenta, que já atraiu mais de 100 milhões de pessoas e movimentou cerca de R$ 4 trilhões, ainda tem um longo caminho a percorrer.
Recursos ainda estão sendo adicionados, enquanto outros estão sendo planejados para entrar em vigor. No entanto, o maior desafio é angariar mais usuários.
Segundo levantamentos realizados, a maior parte dos usuários que não incorporaram o Pix como recurso financeiro, não o fez por questões de segurança.
Apesar do Banco Central ter criado algumas restrições à ferramenta, para garantir a segurança do usuário, há outras ações que você pode tomar para melhor se certificar que tudo dará certo com sua transação.
Golpe do falso comprovante
É muito comum para empresas e estabelecimentos comerciais pedirem o envio do comprovante de transferência ao realizar vendas. No entanto, é possível que o cliente envie um comprovante falso, criado no momento.
O melhor a se fazer, segundo Paulo Castro, CEO e fundador do Contbank, é sempre verificar no extrato da conta se o dinheiro de fato entrou.
"Como o pagamento é feito de maneira instantânea é possível olhar pelo próprio aplicativo bancário", disse Castro ao Ig.
Cuidado com golpes de phishing
É possível também que criminosos se utilizem da antiga tática de phishing para fraudar o Pix de cidadãos Brasil afora.
O phishing é um golpe antigo, mas que sempre está em destaque. Trata-se do envio de um link ou um arquivo suspeito enviado por e-mail que, quando aberto, instala um malware no dispositivo da vítima.
A partir disso, o vírus monitora o aparelho e quando o aplicativo bancário é aberto, ele rouba os dados da pessoa.
Segundo Eduardo Tardelli, CEO da upLexis. "Pela facilidade do pix, é possível transferir toda a quantia da conta para o criminosos. O ideal é não clicar em nenhum link de origem duvidosa."
Ao comprar online, somente realize a transferência pela plataforma
Outro golpe comum que ganhou uma roupagem mais moderna com o Pix, são as fraudes nas vendas online.
Ao comprar em uma loja online ou através de um marketplace, como o Mercado Livre, é sempre bom garantir que o pagamento seja processado pela plataforma. Se o vendedor insistir em realizar a transação em outro site, ou pedir a transferência do dinheiro, desconfie.
Em caso de golpe e o produto não seja entregue, se o pagamento foi feito pela plataforma de marketplace o próprio site deverá realizar o ressarcimento, o que não acontece se o dinheiro foi transferido por fora.
Fique de olho para as falsas centrais de atendimento
Também um golpe já antigo, mas que pode causar muito dano aos cidadãos, é o golpe da falsa ligação telefônica.
Muitos fraudadores gostam de agir desta maneira, ligando para o cliente de uma determinada instituição financeira e, já de porte de alguns dados do cliente como o nome, o convencem que são realmente seu banco e o pedem dados mais sigilosos, como número e senha do cartão.
Outras vezes, os criminosos entram em contato para ajudar o cliente a realizar o cadastro de sua chave Pix.
"Sempre desconfie, afinal, o banco nunca solicitará dados pessoais ao cliente, seja por e-mail, telefone ou redes sociais. Caso tenha qualquer dúvida, é importante entrar em contato com seu banco", disse ao Ig Alberto André, CEO do Plusdin.
Sempre ative a autenticação de dois fatores
Uma das melhores coisas para se proteger é ativar a autenticação de dois fatores para seu acesso bancário. É um modo de reforçar a segurança da sua conta, que não poderá ser acessada somente com o roubo de sua senha.
"Ao ativar a verificação em duas etapas, como um código de SMS ou PIN, o usuário precisa fornecer uma segunda informação após inserir login e senha, e só então terá acesso à conta. Isso dificulta que o perfil seja clonado.", disse Andrew Martinez, CEO da HackerSec, ao portal Ig.
Fonte: Yahoo Finanças (11/12/2021)
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