Quem tem alguma preocupação com as próprias finanças já deve ter ouvido falar em liberdade financeira. O conceito pode ser explicado como a possibilidade de tomar decisões sem que as escolhas dependam da renda mensal. Na prática, é quando uma pessoa consegue manter um estilo de vida sem se preocupar com questões financeiras. Esse estágio é atingido quando alguém controla as suas finanças e não o contrário, não é controlado por elas.
Acontece que a liberdade financeira é, muitas vezes, confundida com a independência financeira. E apesar de serem conceitos correlatos, são coisas diferentes. A independência financeira é alcançada ao acumular um patrimônio que permite que a pessoa viva de renda passiva, aquela que não é preciso trabalhar ativamente para receber.
Apesar de ser almejada por muitos, a liberdade financeira se torna uma realidade para poucos. Dados do Banco Mundial mostram que apenas 1% da população economicamente ativa brasileira consegue alcançar a independência financeira. Mas boa parte desse baixo número é explicado pela falta de conhecimento, uma vez que qualquer pessoa pode conquistar a liberdade na vida financeira. No entanto, o caminho é longo e exige paciência e disciplina.
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A forma mais comum de se alcançar a independência e a liberdade financeira é por meio dos investimentos. Ao aplicar o dinheiro em investimentos com foco no longo prazo, a construção de patrimônio cresce e passa a gerar renda passiva. Porém, antes de pensar em estratégias para escolher onde aplicar o dinheiro, é preciso olhar para três pontos essenciais: dívidas, capacidade de poupar e reserva de emergência. A seguir, confira como esses tópicos estão relacionados com a liberdade financeira e qual é a trajetória para alcançar a independência.
1 - Dívidas
O maior obstáculo para se ter o controle das próprias finanças são as dívidas. Elas estão tão presentes nas famílias brasileiras que, em junho de 2022, 77% dos lares estavam com dívidas em aberto com bancos, cartão de crédito ou crediário. Além de atrapalhar o orçamento, as dívidas também impedem a qualidade de vida e são um obstáculo para alcançar a liberdade financeira.
Para buscar a independência, é preciso, antes, quitar as dívidas, que geralmente são contraídas de duas maneiras: situações emergenciais e hábitos ruins, às vezes, é uma combinação das duas coisas. Ninguém pode evitar passar por emergências, mas todo mundo pode mudar hábitos. Ou seja, hábitos ruins são os únicos motivos que levam ao endividamento e que podem ser contornados.
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2 - Capacidade de poupar
Estar em dia com as dívidas pode passar uma ideia errada de que se tem uma segurança financeira. Em um cenário em que a pessoa não possui dívidas, mas gasta tudo o que recebe, qualquer imprevisto pode desestruturar todo o orçamento. E imprevistos acontecem o tempo todo. Para quem está despreparado, eles podem ser mais um obstáculo para alcançar a liberdade financeira.
Uma dica importante para poupar é a de colocar os objetivos no papel. Quantificá-los ajuda a definir um prazo de realização, e oferece uma visão realística de quanto tempo é preciso para alcançá-los. Outra dica necessária é economizar de uma forma mais eficiente. Para isso, o orçamento deve ser bem estruturado.
3 - Reserva de emergência
Além de poupar, é necessário criar uma reserva de emergência porque, como dissemos, imprevistos acontecem o tempo todo e podem acabar com a sua organização financeira. Por isso, tenha uma reserva de emergência que equivale a, em média, seis meses dos seus gastos. Recomenda-se que esse dinheiro esteja aplicado em investimentos com uma alta liquidez e baixo risco, afinal, deve estar disponível em situações de emergência.
Dicas para buscar a liberdade financeira
- Entenda a sua renda e monte seu planejamento financeiro;
- Quite dívidas, comece a poupar e monte a sua reserva de emergência;
- Defina o seu perfil de investidor e, então, trace uma estratégia para escolha de investimentos. É possível contar com a ajuda de instituições específicas para isso.
- Reinvista seus lucros. Com essa técnica, o aumento de patrimônio acontece de forma mais rápida, na lógica de juros compostos.
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