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Computadores e sistemas de telecomunicações caminham juntos, usam a mesma tecnologia, e essa área só depende da criatividade do sucesso profissional para os negócios serem rentáveis. Nesse quadro, prevalece a importância do software, uma vez que o hardware é cada vez menos oneroso num sistema.
Começam então a aparecer as vantagens competitivas do Brasil na era do software. A aplicação da tecnologia de computação e a disponibilidade de memórias de porte crescente e preços decrescentes permitem que os sistemas de comutação telefônica deixem de ser onerados pela duração das chamadas. Começam a ser oferecidas conexões a preço fixo, independente do tempo de duração. Esse é o fim da cobrança por duração.
Do mesmo modo, o custo decrescente da transmissão por fibras óticas e por satélites implica uma tarifação independente da banda passante utilizada. Em matéria de 1977, a revista The Economist chamou esse fenômeno de “A Morte da Distância” nas telecomunicações. O quadro é altamente favorável e aberto para inovações, para a venda de novos serviços e aperfeiçoamentos nos serviços existentes, no interesse de operadores e usuários de sistemas de computação e de telecomunicações.
O Brasil e os brasileiros poderão aproveitar ainda mais as oportunidades de negócios na medida em que a globalização elimina fronteiras. Com negócios criativos e originais, as empresas aqui criadas e instaladas, podem realizar lucros no mundo inteiro. Os negócios no setor têm crescido em ritmo alucinante, como a atual explosão do comércio eletrônico.
As melhores oportunidades de colocação da mão-de-obra estarão na indústria de software. Nichos para empreendedores, sem limites, aguardam inovações. Há carência de profissionais para trabalhar em telecomunicações e computação no mundo inteiro.
A curto prazo, há uma forte elevação de salários, valorizando aqueles cursos que dão efetiva competência nesse setor. A competência é decisiva no mercado de trabalho, que é desregulamentado. Há uma desvalorização do diploma, por contraste com a valorização da competência, e se assiste a um fenômeno similar à morte do diploma.
O diploma era e ainda é indicador da competência, mas a proliferação de escolas de engenharia sem controle eficaz de qualidade reduz sua importância. A competência tem de ser provada caso a caso, e reiteradamente. Mesmo as grandes escolas só manterão prestígio na medida em que, de fato, oferecerem oportunidades para criação e aumento de competência dos alunos. O futuro é auspicioso.
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