domingo, 22 de dezembro de 2019

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Sistel: Gestão eficiente, distribuição de superávit, investimentos e novas taxas atuariais dos planos Sistel




A Previc aprovou a distribuição de superávit para o plano PBS-A administrado pela Sistel, no último dia 9 de dezembro.
Com a decisão, a entidade distribuirá R$ 1,92 bilhão de superávit alcançado consecutivamente nos últimos três anos (sic), destinando 50% para os participantes e 50% para o patrocinador. “É uma notícia bastante positiva para nosso setor como um todo e mostra que é possível alcançar bons resultados mesmo em momentos difíceis para a economia do país”, comenta Carlos Alberto Moreira, Diretor Presidente da Sistel. 

O PBS-A é o maior plano da Sistel, com patrimônio de R$ 11,89 bilhões, ocupando a sexta posição entre os maiores de todo o sistema, segundo o Consolidado Estatístico da Abrapp, com dados até junho de 2019. “Os bons resultados foram alcançados ao longo das duas últimas décadas a partir da realização de um rigoroso trabalho de ALM [Asset Liability Management] que começamos desde 2001 com reavaliações periódicas”, conta o Diretor Presidente. Ele aponta a importância da boa governança como ponto central para os resultados positivos da Sistel nos últimos anos.


Apesar de alcançar rentabilidade acima das metas atuariais, a gestão é considerada com perfil conservador para os sete planos administrados pela entidade. De todos os planos, apenas um deles é da modalidade de contribuição definida (InovaPrev), aliás é o menor deles, e os outros são de benefícios definido ou contribuição variável. “Nossa gestão de investimentos segue uma linha mais conservadora, considerando sempre as necessidades do passivo”, diz Carlos Alberto.

Neste sentido, a gestão da Sistel tem aproveitado os períodos de abertura dos prêmios das taxas dos títulos públicos. Um dos exemplos, foi a aquisição de NTN-Cs indexadas ao IGPM por volta do ano de 2004. Outra janela de oportunidades foi aproveitada nos anos de 2014 e 2015, quando houve forte estresse do mercado financeiro. Após realizar uma importante reavaliação do ALM dos planos, a Sistel ampliou e alongou o prazo dos títulos da carteira de NTN-Bs, com vencimentos entre 2035 e 2040.

Atualmente, os recursos dos planos da Sistel estão concentrados cerca de 90% em renda fixa títulos públicos, com uma duration média de 12 anos. Com marcação na curva dos títulos, a entidade conta com uma situação ainda confortável para a gestão dos recursos nos próximos anos.

Participações 
Além da boa gestão da carteira de títulos públicos, a Sistel alcançou importantes resultados com a venda de participações societárias ao longo dos últimos anos. Junto com Previ e Bozano, a entidade possuía participação de controle na Embraer, que foi vendida gradualmente desde o início da década de 2000. A última participação na Embraer foi desfeita em 2017, com excelentes retornos para os planos.

Situação semelhante aconteceu com as participações da entidade em empresas como a CPFL, que foi vendida em 2014, e a BRF (antiga Brasil Foods). A saída da posição de BRF ocorreu com a venda da última tranche neste ano.

Premissas ajustadas  
Apesar dos bons resultados na gestão dos ativos, a Sistel procurou realizar ajustes no passivo de maneira a enfrentar os desafios atuais. Neste sentido, reduziu a taxa atuarial dos planos de benefício definido para 4,09% ao ano. Além disso, passou a adotar a tábua de mortalidade AT 2000 desagravada em 10%

“Mantivemos uma postura conservadora no passivo, mesmo com resultados positivos. Nossas premissas atuariais estão se mostrando mais aderentes às condições atuais do mercado”, comenta Carlos Alberto em referência ao atual patamar mais reduzido dos juros da economia. Ele defende que a gestão sempre deve manter o foco naquilo que é melhor para os planos de benefícios da entidade. Desta forma, é possível alcançar resultados adequados para cumprir todas as obrigações com os participantes e assistidos.

Fonte: Abrapp (18/12/2019)

Um comentário:

  1. Em momento nenhum é citado que essa distribuição se refere aos anos 2012, 2014 e 2015.
    Nos estamos em 2019, porque demorou tanto tempo para distribuir? E os superávits de 2016, 2017 e 2018, quando serão distribuidos?

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