quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Inovação: Conheça 5 dispositivos em desenvolvimento da Meta destinados ao Metaverso



O metaverso exigirá uma série de novos dispositivos e equipamentos para sair dos sonhos de Mark Zuckerberg para a realidade. A Meta, antiga Facebook, decidiu investir pesado na nova tecnologia e anunciou que investirá US$ 10 bilhões ainda em 2021 para colocar a ideia em prática.

Como a empresa é dona da Oculus, a criação de produtos voltados para experiências imersivas já está bastante avançada. Veja alguns dos protótipos que a big tech vem desenvolvendo.

1. Projeto Ária


Os dispositivos do Projeto Ária pretendem ser imperceptíveis na vida cotidiana e se assemelham a óculos comuns, mas tem uma plataforma e sensores para captar vídeo, áudio, localização e rastreamento ocular do usuário.

O equipamento terá capacidade para criptografar e armazenar informações que, quando carregadas em um espaço de armazenamento separado, ajudará os pesquisadores da Meta a descobrir como a realidade aumentada (RA) pode funcionar no mundo real.

2. Luvas táteis


Zuckerberg já apareceu usando uma luva tátil para ser utilizada dentro da realidade virtual (RV). O protótipo envolve dispositivos atuadores macios que se movem em conjunto a partir de motores suaves para provocar sensações físicas para o usuário da luva. O equipamento conta com um chip de microfluido que controla o fluxo de ar gerador dos movimentos.

O equipamento é capaz de simular a sensação de agarrar um objeto, sentir a textura de uma superfície ou ainda o peso e rigidez de um objeto virtual. A tecnologia vem sendo desenvolvida há mais de sete anos, mas ainda não está pronta para ser lançada comercialmente.

3. ReSkin


Além de permitir que seres humanos sintam objetos no mundo virtual, a Meta quer que os robôs também tenham essa sensação no mundo real. Para tanto, a companhia está trabalhando um sensor tátil de até 3 mm de espessura que foi batizado de ReSkin, que utiliza sinais magnéticos para “sentir” forças tão baixas quanto 0,1 newtons de objetos com 1 mm de largura.

De acordo com a Meta, o dispositivo de tato deve fornecer uma fonte de dados de contato valiosa que pode ser útil no avanço da Inteligência Artificial (IA) em tarefas como a classificação de objetos e a percepção do próprio corpo robótico no espaço.

4. Controladores baseados em pulso para RA


Em março, a Meta apresentou pulseiras que detectam os movimentos das mãos. A partir da eletromiografia (EMG), o dispositivo pode detectar sinais elétricos gerados pelos movimentos do pulso e dos dedos para traduzi-los em comandos.

Isso torna possível o uso de um teclado projetado em qualquer superfície plana por óculos de realidade aumentada, por exemplo. Na demonstração da tecnologia, a Meta utilizou dois protótipos chamados Bellowband e Tactile and Squeeze Bracelet Interface (Tasbi).

No Bellowband, oito foles pneumáticos controlam o ar interno para gerar sensações táteis. Já o Tasbi usa seis atuadores vibrotáteis e um mecanismo exclusivo de compressão de pulso para fornecer sensações como puxar uma flecha em um arco virtual.

5. Projeto Cambria


Com previsão de chegar ao mercado em 2022, o projeto Cambria pode ser considerado uma versão mais poderosa do Oculus Quest 2. Relatórios apontam que o novo headset da Meta terá um processador mais potente, com uma tela de alta resolução e rastreamento de movimento de mãos aprimorado.

O equipamento poderá ser controlado por joysticks ou controles manuais e deve trabalhar com realidade mista, ou seja, tanto com RA, quanto com RV. O headset incluirá rastreamento facial e ocular em tempo real, permitindo que as pessoas expressem suas emoções no metaverso.

Fonte: Tecmundo (23/11/2021)

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