segunda-feira, 1 de novembro de 2021

TIC: Conheça melhor as empresas e consórcios que disputam nesta semana licenças de 5G



Leilão está marcado para 4 de novembro e o valor econômico do certame é de R$ 49 bilhões 

As grandes operadoras de telecomunicações apresentaram propostas para compra de radiofrequências de 5G, como já era esperado. Telefônica, dona da Vivo, TIM e Claro já haviam manifestado o interesse na nova geração tecnológica e entregaram seus envelopes.  

A Oi ficou de fora do leilão por já ter vendido seu ativo de serviço celular, a Oi Móvel, para a aliança formada por Telefônica, TIM e Claro. 

A Comissão Especial de Licitação criada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu as propostas nesta manhã. Quinze empresas/consórcios entregaram seus envelopes. 

O leilão está marcado para 4 de novembro. O valor econômico do certame é de R$ 49 bilhões. 

Ainda entre as teles que também têm licenças de concessão em telefonia fixa, Algar e Sercomtel estão disputando as novas licenças. A Sercomtel, de Londrina (PR), é controlada pela Bordeaux Fundo de Investimento em Participação Multiestratégia, do empresário Nelson Tanure. 

A Brisanet também participa diretamente dessa fase do leilão. O presidente da companhia, Roberto Nogueira, disse ao Valor, há cerca de uma semana, que o interesse da companhia era disputar sozinha o lote regional de 3,5 gigahertz (GHz), sem formar consórcio. Quando anunciou que participaria do certame, as ações da Brisanet subiram mais de 6%. 

Outras companhias participam dessa primeira sessão de entrega de documentos por meio de outros representantes. 

A Brasil Digital Telecomunicações é uma empresa que opera sob a marca BR.Digital. Embora tenha nascido em Porto Alegre, suas bases principais de operação estão em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília. Sua atuação é nacional e sua rede de fibra de 58 mil quilômetros se conecta com as redes de outras empresas próximas à fronteira com o Brasil. É o caso da Bolívia, em Corumbá; o Paraguai, em Foz do Iguaçu; a Argentina, em Uruguaiana; e o Uruguai, em Santana do Livramento. A BR.Digital atua nos segmentos de atacado, empresarial e de provedores (wholesale, corporate e provider). A companhia apresentou proposta pelo lote de 3,5 gigahertz no Centro-Oeste.  

Cloud 2D é representada pela Greatek, fabricante de São José dos Campos, no interior paulista. A Greatek atua na área de eletrônica, óptica e telecomunicações. 

O Consórcio 5G Sul entregou proposta em nome da Unifique. Na segunda-feira, a Unifique assinou contrato de cessão de direitos e obrigações da provedora de internet fibra óptica Click SBS, pelo valor de R$ 7,5 milhões. A empresa disse que será realizado um pagamento inicial de metade do valor. 

A Fly Link é uma empresa de Uberlândia (MG), provedora de internet por meio de fibra óptica ao mercado residencial dessa cidade e de regiões próximas. 

A Iniciativa 5G Brasil é o consórcio que reúne 421 provedores de internet via fibra óptica e disputa agora licenças no leilão por meio da Mega Net Provedor de Internet

A proposta apresentada pela Neko Serviços de Comunicações representa a Surf Telecom. Essa empresa foi fundada por Yon Moreira, ex-vice presidente da antiga Brasil Telecom, comprada pela Oi em 2010. A Surf atua como MVNO (operadora móvel de rede virtual) e, com licença de MVNE, habilita outras marcas de rede virtual. 

A NK 108 Empreendimentos e Participações entregou a proposta em nome da Highline — empresa controlada pela gestora de investimentos Digital Colony. Em novembro do ano passado, a Highline comprou em leilão judicial as torres de telecomunicações da operadora Oi. A empresa já estava se preparando para a chegada da tecnologia 5G. 

A VDF Tecnologia da Informação fez a entrega da documentação e proposta de preço em nome da Datora, grupo ao qual pertence. A Datora presta serviços de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Com a nova geração de tecnologia móvel poderá avançar com os serviços no agronegócio. 

O Winity é um provedor de telecomunicações lançado pelo fundo de infraestrutura do Pátria Investimentos. O Pátria chegou a se habilitar para participar do leilão de torres e antenas da Oi, mas acabou não formalizando proposta na ocasião.  

Em dezembro, o Pátria vendeu sua divisão de torres para a Highline. No fim do ano passado, captou R$ 10 bilhões por meio do fundo de infraestrutura e um de seus focos era o investimento em telecomunicações. O plano com a criação da Winity era investir mais R$ 3 bilhões especialmente em redes sem fio.

Fonte: Valor (27/10/2021)

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