segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Fundos de Pensão: Patrimônio dos fundos de pensão chega a R$ 1,14 trilhão no primeiro semestre de 2021, graças aos Planos Família

 


Um dos destaque, segundo a associação, está nos chamados Planos Família, que incluem parentes de participantes

Mesmo em meio a um cenário de ruídos políticos e fiscais e forte turbulência, o patrimônio consolidado dos fundos de pensão chegou a R$ 1,14 trilhão no primeiro semestre deste ano, contra R$ 1,05 trilhão no fim de 2020, ou seja, uma alta de aproximadamente 9%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Um dos destaques, segundo a associação, está nos chamados planos família, iniciativa que permite a inclusão de parentes de participantes. Dados da Abrapp apontam que essa alternativa já conta com 34 planos e acumula um patrimônio de R$ 519 milhões ao longo de 2021, um aumento de 57% em relação a todo o ano de 2020.

Com esses números para os planos família, a Abrapp afirmou que a previsão é de que o segmento chegue a 120 planos no ano que vem e alcance um patrimônio de R$ 2 bilhões.

Diversificação

O limite que os fundos de pensão têm para investir no exterior, hoje fixado em um teto de exposição de 10%, também pode ser alterado em breve. Essa pelo menos tem sido a tônica das negociações entre a Abrapp e o Conselho Monetário Nacional (CMN).

Durante coletiva de imprensa, Luis Ricardo Martins, presidente da Abrapp, afirmou que a organização está em contato com o CMN para aumentar a alocação de investimentos no exterior de 10% para 20%, a partir do primeiro semestre do ano que vem.

“Queremos levar adiante esse pleito e ter mais uma alternativa de diversificação”, destacou Martins.

Ainda assim, na média, de acordo com dados da alocação da carteira consolidada, os investimentos no exterior hoje correspondem a cerca de 1,1% das carteiras dos fundos de pensão.

Fonte: InfoMoney (15/10/2021)

Nota da Redação: Por outro lado a Fundação Sistel e suas empresas patrocinadoras negam-se a dar uma continuidade futura à entidade, através da sistemática negação à criação de um Plano Família na Sistel, mesmo sabendo-se que essas patrocinadoras não contribuem em nada nesses planos e tão pouco terão qualquer risco nesta criação, pois os planos são na modalidade CD. 

Fica a impressão reiterada que a maior parte das patrocinadoras da Sistel deseja apenas se capitalizar nos próximos anos com os superavits seguidos de 3 planos e logo depois desejar "hasta luego baby" à Sistel, já que criaram suas próprias entidades desde 2005. 

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