A dívida líquida reportada no segundo trimestre foi de R$ 25,69 bilhões
Na recuperação judicial da Oi há uma série de dívidas. Todas serão pagas com recursos da venda da Oi Móvel e do controle da V.tal, exceto o débito de US$ 1,6 bilhão, referente a títulos que vencem em 2025.
No segundo trimestre deste ano, a Oi reportou dívida líquida de R$ 25,69 bilhões. O fluxo de caixa foi de R$ 3,4 bilhões, com queima de R$ 2,1 bilhões.
A dívida projetada para 2024, de R$ 14 bilhões, é equivalente a 6,6 vezes o Ebitda. Isso é praticamente o resultado da conversão para reais dos títulos de US$ 1,6 bilhão mais US$ 880 milhões de uma emissão em bônus no mercado internacional no fim de julho para o refinanciamento do débito da companhia.
O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, desenhou três cenários possíveis para a estrutura de capital e alavancagem em 2024. Na pior expectativa, a relação entre dívida líquida/Ebitda (standalone) seria de 6,6 vezes; no cenário intermediário, ficaria abaixo de 3 vezes; e no caso mais bem gerenciável, 3,7 vezes. Assim, ao fim de 2024, após concluir todo o processo, a Oi estaria “com basicamente zero de dívida líquida”, disse Abreu, em julho, sobre o plano estratégico.
Em agosto, Abreu disse que o investimento da V.tal previsto para cinco anos, a partir 2022, é de R$ 30 bilhões. A meta até 2025 é alcançar 32 milhões de casas com fibra óptica na porta, pronta para ser contratada - em agosto deste ano eram 12 milhões.
Também em agosto, a V.tal estava com 260 contratos firmados para prestação de serviços de atacado e rede neutra. Sua carteira de clientes era de 2,5 milhões de residências conectadas (consumidores pagantes).
Fonte: Valor (13/10/2021)
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