quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Patrocinadoras: Ex-executivo da Oi, Marco Schroeder, fará delação premiada sobre possíveis repasses milionários da Oi para a Gamecorp, do filho de Lula



Depoimento de Marco Schroeder marca a continuidade da Operação Mapa da Mina, 69ª fase da Lava Jato que envolve a supertele Oi.

Ainda em 2019, além de ter que lidar com todos os problemas decorrentes do fluxo negativo de caixa e a recuperação judicial, a Oi foi envolvida com a Operação Lava Jato.

A operadora começou a ser investigada na 69ª fase, chamada de Mapa da Mina. Em apuração, autoridades buscam saber sobre possíveis repasses milionários da tele para a Gamecorp, empresa que pertence ao filho do ex-presidente Lula.

Agora, para continuar o andamento, Marcos Schroeder, ex-executivo da empresa carioca, fechou um acordo de delação premiada para falar sobre o possível envolvimento da prestadora com a empresa de Fábio Luiz Lula da Silva.

Schroeder esteve na operadora entre 2002 e 2017, além de ter passagens pela Telefônica e Contax, atual Liq Participações, prestadora de serviços da Oi.

O profissional participou de eventos cruciais para a história da marca e a expectativa é que sua delação esclareça assuntos que ainda são confusos para a investigação.

Os repasses de R$ 132 milhões para a GameCorp estão entre os temas que serão abordados no acordo feito pelo ex-executivo da operadora com a Operação Lava Jato.

Em dezembro de 2019, quando a 69ª fase da Operação ganhou notoriedade pública, o nome da Vivo também foi envolvido na possível investigação de repasses para empresas acusadas de corrupção.

Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, omitiu de sua delação premiada as irregularidades envolvendo o filho de Lula. O executivo nada mencionou sobre a compra do sítio em Atibaia. Essas omissões levam a força-tarefa do Ministério Público a rever a delação premiada do desmemoriado. Por isso ele foi alvo de três mandados de busca e apreensão na Operação Mapa da Mina, 69.ª fase da Lava Jato, deflagrada em dezembro de 2019, que  apura repasses milionários da Oi para a Gamecorp, do Lulinha. Enquanto isso, as omissões premiadas estão sendo reveladas em outra seara, a das maracutaias telefônicas.  

Otávio Azevedo, por exemplo, terá sua delação premiada revisada por haver omitido o pagamento da Telemar, da Andrade Gutiérrez, para Fábio Luiz Lula da Silva, o prodigioso Lulinha, e sua empresa Gamecorp.  

A força-tarefa ligou Azevedo, à frente da Oi, aos repasses de R$ 132 milhões à empresa do filho de Lula e concluiu que parte de tais recursos pode ter sido usada na compra do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia. E mais: nova delação – vamos dizer, a delação das delações, a bala de prata no Lula – está a caminho e vai deixar Lula, Lulinha, Gamecorp, supertele e seus maestros e cúmplices mais enrolados ainda na Justiça. É que Marco Schroeder, ex-executivo da Oi, fechou acordo de delação premiada. Ele foi executivo da Oi de 2002 a 2017, ocupou  vários postos de comando na telefônica, da Contax, empresa controlada pela  Andrade  Gutierrez, e foi conselheiro da Gamecorp, do “gênio” Lulinha, indicado por  Azevedo.

Schroeder participou de todos os principais eventos da história da Oi.  A recompensa da Oi pela assessoria do ex-catador de fezes no Simba Safári, a criação da supertele, que não sairia sem mudança na legislação, uma lei de pai para filho, foi permitida e assinada pelo próprio presidente (chamo-a de Lei Telesoca, lembrando a Lei Teresoca, com que Getúlio Vargas presenteou Chatô para permitir que exercesse o pátrio poder sobre a filha Teresa Acuña). 

E Lula não vai ter como dizer que não sabia.  Pois a supertele remunerava a empresa do Lulinha com uma verba corporativa contabilizada como assessoria jurídica. Com esse notório saber jurídico, Lula deve estar arrependido  de não ter indicado seu filho  para o Supremo Tribunal Federal. 

E vai sobrar para a Dilma também, pois ela era a ministra todo-poderosa que cuidava da criação da tal da supertele.  Schroeder, como  diretor da Contax, havia sido  citado na Lava Jato e foi alvo de busca e apreensão na Operação Mapa da Mina. Ele fechou um acordo de delação premiada e está delatando a supertele. Vai envolver Lula, Dilma, Lulinha, sítio em  Atibaia e Previ, que estava  na moita, bem escondidinha. É, minha gente, só a verdade nos salvará.

Fontes: Blog José Nêumanne, Estadão e Minha Operadora (02 e 04/02/2020)

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