Quem vai ficar com a Oi?
Desde o ano passado se especula fortemente sobre a venda da operadora, o que poderia diminuir o número das grande players desse mercado para três. Hoje, ao lado dela, temos a Claro, Tim e Vivo, todas essas em algum momento já demonstraram interesse na aquisição da sua concorrente.
O assunto acabou esfriando no final de 2019, mas nessa semana voltou a dar o que falar: o CEO da América Móvil - que controla empresas do grupo Claro, como NET e operações da antiga Embratel - disse que o conglomerado está "por dentro do processo" de aquisição da brasileira.
O grupo tem interesse nos ativos que pertencem à Oi, mas não explicitou se o seu interesse seria o de adquirir a operação conjuntamente a outra player, ou levar a operadora sozinha para casa.
A cobertura da Oi no Brasil não pode ser desprezada: antiga Telemar, nasceu da privatização da Telebrás nos anos 90 e foi das primeiras concessionárias de serviços de telecomunicações no país, tendo uma vantagem em termos de infraestrutura e alcance por isso. A empresa bate no peito para dizer que tem a maior operação de fibra ótica do Brasil, por exemplo.
Vale lembrar, a Anatel finalmente aprovou as regras para o leilão de 5G no país. A América Móvil informa que deve gastar US$ 425 milhões em licitações ao longo de 2020, incluindo aí o montante a ser investido por faixas da rede de quinta geração no Brasil.
Ao mesmo passo em que cresce o olho em sua concorrente, a América Móvil começa a lidar com os desafios de integrar a Nextel à Claro, sua mais recente compra.
Fonte: Tudo Celular (13/02/2020)
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