Hoje com notícias da Meta, WhatApp e recusa dos EUA aos chineses da tecnologia de IA
A Meta disse que interrompeu o acesso a recursos de inteligência artificial generativa em suas redes sociais, como Facebook e Instagram, no Brasil. A medida foi tomada após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibir que a companhia utilize informações de usuários para treinar seus sistemas de IA. Um dos recursos bloqueados é o criador de figurinhas do WhatsApp, que gera imagens novas a partir de solicitações por comandos de texto. A big tech planeja lançar o Meta AI no país, em julho, sua assistente de inteligência artificial integrada às plataformas, capaz de gerar imagens, textos e conversar com os usuários. (g1)
Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo e o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) ajuizaram uma ação contra o WhatsApp por danos morais coletivos, por agir de forma contrária às leis brasileiras e violar direitos dos usuários no país desde que a empresa mudou suas políticas de privacidade em 2021. Na ocasião, houve coleta e compartilhamento de dados com outras empresas, entre elas Instagram e Facebook. O MPF e o Idec pedem R$ 1,733 bilhão em indenização, que seria destinada a grupos e projetos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos. O valor torna esta a maior ação judicial do país em proteção de dados pessoais. Os órgãos pedem a interrupção imediata do compartilhamento de dados do WhatsApp. A Meta disse que ainda não foi notificada. (Meio)
Parece que os esforços do governo Biden para limitar o acesso chinês à tecnologia americana de inteligência artificial não estão funcionando. Regras rígidas do Departamento de Comércio dos Estados Unidos sobre a exportação de chips avançados de IA da Nvidia proíbem empresas chinesas de comprarem esses produtos, mas elas têm conseguido acesso a alguns desses chips alugando servidores da Nvidia em data centers fora da China com ajuda de empresas americanas como Google e Microsoft. Também há um mercado de provedores de nuvem com companhias menores sediadas nos Estados Unidos, Europa e Ásia especializadas em oferecer acesso a servidores com tecnologia Nvidia ao redor do mundo — e seus serviços estão disponíveis para clientes chineses. (The Information)
Fonte: Canal do Meio (18/07/2024)
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