Hoje com notícias da Apple, dívidas do Twitter, a falta de moderação do Discord e sobre avanço da IA
A Apple apresentou ontem as novas versões de seus produtos, com destaque para o iPhone 16. Além de herdar o Botão de Ação do iPhone 15 Pro, o iPhone 16 e o 16 Plus ganharam um novo botão prático, semelhante ao de câmeras fotográficas DSLR. Os novos modelos têm câmeras traseiras empilhadas, que suportam gravação de vídeo espacial para visualização no Apple Vision Pro. Também são equipados com um processador A18 mais rápido para suportar os novos recursos de IA que chegarão com o Apple Intelligence. A empresa também lançou o Watch Series 10, seu smartwatch mais fino até agora, capaz de detectar sinais de apneia do sono e que vem com sensor de profundidade e temperatura da água integrados. Já os novos AirPods 4 têm um novo chip H4 que oferece qualidade de áudio superior. A nova caixa de carregamento tem um alto-falante embutido para facilitar a localização pelo aplicativo Buscar. (The Verge)
“Todo mundo sabe que o Twitter deixou de existir.” Essa é a justificativa do advogado do X para não pagar uma multa de US$ 610 mil imposta pela Comissão de Segurança Digital da Austrália à plataforma em fevereiro do ano passado, um mês antes da compra pelo bilionário Elon Musk. A punição se deu pelo fato de o Twitter não responder a questionamentos sobre proteção a menores na rede social. No julgamento, previsto para terminar hoje, a defesa alega que a multa perdeu a validade, enquanto a promotoria sustenta que a troca de dono e de nome não anula responsabilidades. (Guardian)
Bradley Cadenhead, adolescente do Texas, nos Estados Unidos, se tornou vítima de bullying constante no ensino médio, e abandonou os estudos aos 15 anos. Em seu quarto, passou a utilizar o Discord e criou um grupo que chantageava crianças para obter imagens explícitas, além de incentivar vítimas a cometer crimes. A falta de moderação do Discord permitiu que suas atividades continuassem mesmo após denúncias. O jovem foi condenado a 80 anos de prisão. (Washington Post)
A IA foi concebida para ajudar a humanidade - até que as big techs a dominaram. Nos 15 anos em que escrevo sobre o setor de tecnologia, nunca vi um campo avançar tão rapidamente quanto o da inteligência artificial (IA) nos últimos dois anos. O lançamento do ChatGPT em novembro de 2022 desencadeou uma corrida para criar um tipo totalmente novo de IA que não apenas processasse informações mas as gerasse. Por trás dessa força invisível estão empresas que assumiram o controle do desenvolvimento da IA e correram para torná-la mais poderosa. Impulsionadas por uma fome insaciável de crescimento, elas cortaram custos e enganaram o público sobre seus produtos, colocando-se no caminho certo para se tornarem administradores altamente questionáveis da IA.
Fonte: Canal do Meio e Bloomberg (10/09/2024)
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