sábado, 1 de janeiro de 2022

Diversão: As melhores séries da TV e streaming de 2021 para assistir em 2022

 

Dicas da Patricia Kogut para rever ou ver pela 1a. vez

Cena do oitavo episódio da terceira temporada de 'Succession' (Foto: Graeme Hunter/HBO)Cena do oitavo episódio da terceira temporada de 'Succession' (Foto: Graeme Hunter/HBO)

Mesmo com as frequentes interrupções nas gravações por razões de pandemia, este foi um ano prolífico no que tange às séries. Tanto que, pela primeira vez, as colunas especiais de fim de ano incluem esta seleção. Para chegar a ela, houve muita indecisão. Boas histórias acabaram ficando de fora por falta de espaço.

Algumas das escolhidas nem precisaram passar por qualquer peneira. Foram os casos de “Succession” e “Yellowstone”, sem dúvida alguma, as melhores do ano. “Cenas de um casamento”, adaptada por Hagai Levi da obra de Ingmar Bergman, foi outra pequena pérola de 2021. O leitor que quiser uma seleção mais ampla pode clicar aqui. Há milhares de resenhas. E que a TV e o streaming sejam tão divertidos em 2022 quanto nos últimos meses.

Para a terceira temporada de “Succession” (HBO e aplicativos). A série estrelada por Brian Cox e com grande elenco é uma das melhores que surgiram na televisão nos últimos anos. Os episódios mais recentes serviram a aprofundar os conflitos e as cisões na família Roy, protagonista da história. Imperdível.

Para a segunda temporada de “The morning show”, na Apple TV+. A série, que tem Jennifer AnistonReese Witherspoon e Steve Carell nos papéis principais, deixou para trás o tom bobinho de 2019. Ganhou densidade ao ir mais fundo em temas contemporâneos, como o debate identitário. Valeu.

Para “Maid”, na Netflix. O drama é baseado na autobiografia de Stephanie Land. Na adaptação para o streaming, Alex (Margaret Qualley) tem uma menina de 3 anos, Maddy (Rylea Nevaeh Whittet). Ela deixa o marido violento e enfrenta mil dificuldades. Andie MacDowell, mãe de Margaret na vida real, faz sua mãe na série.

Para “Dom”, série brasileira do Prime Video da Amazon que fez o maior sucesso. Baseada na história real de um rapaz de classe média de Copacabana que enveredou pelo crime, ela foi dirigida por Breno Silveira e reuniu grande elenco. Os destaques foram Flavio Tolezani e Gabriel Leone, que interpretam pai e filho. 

 

Jessica Chastain (Mira) e Oscar Isaac (Jonathan) em 'Cenas de um casamento' (Foto: Divulgação)Jessica Chastain (Mira) e Oscar Isaac (Jonathan) em 'Cenas de um casamento' (Foto: Divulgação)

Para “Cenas de um casamento” (HBO). A releitura da produção sueca de Ingmar Bergman que teve êxito no mundo todo nos anos 1970 levou a assinatura de Hagai Levi, um craque da televisão israelense. A série é primorosa, respeita a versão original sem deixar de fazer as atualizações necessárias.

Para “Ted Lasso”. A série da Apple TV+ já chegou levando todos os prêmios mais importantes da televisão e com motivos. Jason Sudeikis, criador e protagonista, interpreta um técnico de futebol americano sem estrela que vai para a Inglaterra. Seu otimismo irrefreável faz dele um tipo encantador.

Para “Bridgerton”, da Netflix, a série que logo escalou os rankings das mais vistas do streaming. A trama se passa em outro século, numa sociedade onde o racismo não existe. Phoebe Dynevor (Daphne Bridgerton) e Regé-Jean Page (o Duque de Hastings) encantaram nos papéis principais. A segunda temporada vem aí.

Connie Britton e Steve Zahn em cena de 'The White Lotus' (Foto: HBO)Connie Britton e Steve Zahn em cena de 'The White Lotus' (Foto: HBO)

Para “The white lotus”, um dos maiores sucessos do ano e com motivos. Foram seis episódios, todos incríveis. O público se envolveu com os personagens. Eles passam uma semana num resort no Havaí onde mil conflitos se desenrolam e um crime acontece. É drama pesado misturado a algum suspense. Está na HBO e no Now.

Leticia Colin em 'Onde está meu coração' (Foto: Fábio Rocha/Globo)Leticia Colin em 'Onde está meu coração' (Foto: Fábio Rocha/Globo)

Para “Onde está meu coração”, série de George Moura e Sergio Goldenberg com direção de Luísa Lima, para o catálogo do Globoplay. Foi uma superprodução levada por um elenco maravilhoso. Leticia ColinDaniel de OliveiraMariana Lima e Fabio Assunção brilharam nos papéis principais. Vale conferir.

Para “Mare of Easttown”, estrelada por Kate Winslet (e bota “estrelada” nisso, a atriz dá um show). Seguimos a aventura da policial numa cidade sem graça no interior da Pensilvânia onde ocorre um crime. São sete episódios, ao fim dos quais a trama de suspense é solucionada. Trata-se de uma história eletrizante com grandes atuações.

 

Kevin Costner em 'Yellowstone' (Foto: Divulgação/Paramount)Kevin Costner em 'Yellowstone' (Foto: Divulgação/Paramount)

Para “Yellowstone”. A trama, com Kevin Costner no papel principal, está na Paramount+ e chegou à sua quarta temporada, lançada aqui quase simultaneamente aos Estados Unidos. É um drama familiar pesado que está cada vez melhor. Tem como pano de fundo as lindas paisagens de Montana.

Para a terceira e última temporada de “O Método Kominsky”, com Michael Douglas, na Netflix. Morgan Freeman e Kathleen Turner fazem participações mais do que especiais. Agora, Norman (Alan Arkin) está morto, e a solidão de Sandy (Douglas) se agrava. A mistura de humor com amargura segue muito bem dosada.

Para duas ótimas séries documentais lançadas por ocasião dos 20 anos do 11 de setembro que mudou o mundo para sempre. “Ponto de virada — 11/9 e a guerra contra o terror” (na Netflix), dirigida por Brian Knappenberger, e “Retratos de uma guerra sem fim”, de Marcos Uchoa, para o Globoplay.

Para a segunda temporada de “Por que as mulheres matam”, no Globoplay. Para quem perdeu, recomendo também a primeira. Agora, a trama começa nos anos 1940. Alma Ficcot (Allison Tolman) é uma dona de casa que sonha em participar de um clube de jardinagem de mulheres que a esnobam. É mordacidade bem produzida.

Fonte: Patrícia Kogut e O Globo (28/12/2021)

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