Pesquisa realizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para obter informações sobre a adoção de critérios ASG (Ambientais, Sociais e de Governança) por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) indica que, das 93 entidades que responderam ao questionário, 52 levam em conta os critérios ASG na análise de riscos dos seus investimentos enquanto 41 não levam.
Das 52 entidades que levam em conta os critérios ASG, 11 são Entidades Sistematicamente Importantes (ESI) e 41 não são ESI. Apenas duas entre as 41 entidades que não levam em conta os critérios ASG são ESI, enquanto 39 não são ESI.
A pesquisa indica ainda que, entre as que levam em conta os critérios ASG, 85% (na média entre ESI e não ESI) observam o aspecto ambiental, 85% o social e 98% a governança. Ainda na média entre as ESI e não ESI, 56% informaram que os critérios “estão integrados em todo o processo de análise de investimentos”, 44% disseram que “determinados setores ou empresas são excluídos por sua natureza controversa em relação à critérios ASG”, enquanto 27% apontaram que “a alocação de recursos a determinados setores são privilegiados por sua contribuição positiva para o desenvolvimento sustentável”.
Entre os motivos para utilizar os critérios ASG nas análises de risco, na média entre as ESI e não ESI 78% disseram que “o desempenho ASG dos potenciais investimentos é um indicativo de qualidade de governança”, 74%% apontaram que era para “auxiliar a gestão dos riscos de investimentos”, enquanto 43% informaram ser devido à “demanda da regulação”, 15% ser devido à “demanda dos participantes” e 15% ser devido à “demanda do patrocinador”.
O questionário traz ainda os fatores que limitam o uso dos critérios ASG nas decisões, com 83% (na média entre ESI e não ESI) dizendo que são “dificuldades de comparar as informações disponibilizadas pelas empresas”, 71% dizendo que “as informações quantitativas ASG disponíveis no mercado são insuficientes”, e 58% apontando a “baixa qualidade dos dados ASG disponibilizados pelas empresas”.
Entre as ESI, 45% não promovem capacitações para suas equipes enquanto 55% promovem. Já entre as não ESI, o percentual das que não promovem capacitações é de 76% enquanto das que promovem é de 24%.
Para acessar o relatório completo da Previc, clique aqui.
Fonte: Invest. Institucional (27/05/2021)
Nota da Redação: Como o relatório não identifica as EFPCs, mas só as quantifica, não foi possível saber se a Fundação Sistel está entre as 13 das 17 EFPCs supervisionadas e de importancia (ESI) que atendem os critérios ESG ou entre as 4 que não atendem.
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