quinta-feira, 6 de maio de 2021

TIC: Trópico terá produto 5G para indústrias 4.0, diz seu presidente

     


Pablo Cabestré comentou que a empresa pretende internacionalizar seus serviços 4G nas frequências de 250 MHz e 450 MHz pela América Latina

A Trópico irá participar do mercado de indústria 4.0 fornecendo soluções de conectividade de quinta geração (5G) para indústrias de transformação do produto agrícola, conforme relatou seu presidente, Paulo Cabestré, no AGROtic 2021, realizado pela Momento Editorial, que publica o Tele.Síntese hoje, 5.

Nas fazendas, por outro lado, “o 4G ainda terá uma vida muito longa”. Para Cabestré, a 5G não deve chegar tão cedo às propriedades rurais, uma vez que suas extensas áreas não fazem parte do modelo de negócios das operadoras. Nesse sentido, a Trópico cobre apenas o perímetro de interesse do agricultor com tecnologia LTE de rede privativa nas frequências 250 MHz, 450 MHz e 700 MHz.

A empresa tem planos de expandir seus negócios nas duas primeiras frequências para outros clientes da América Latina. Segundo ele, a demanda vista por soluções em 250 MHz deve se repetir na região.

À princípio, a ideia é levar o produto para países cuja regulação permite a implantação de redes privadas na faixas mencionadas. Cabestré mencionou que a Trópico tem contado com o apoio da Anatel para impulsionar a regulamentação das frequências de 250 MHz e 450 MHz nos países que ainda não o fizeram.

Durante o evento, o presidente comentou que a grande aposta da empresa para o agronegócio é a “agricultura de decisão”, em vez da agricultura precisão, que já é dominada pelos fornecedores de máquinas agrícolas. O primeiro, explicou, trata de conectar máquinas em tempo real a fim de melhorar a performance de produção de alimentos.

Apesar de o foco principal da empresa ser o agronegócio, a Trópico também objetiva crescer nas áreas urbanas, ampliando sua atuação junto a operadoras. Mais uma vez, Paulo Cabestré reforçou que grande meta da empresa é se tornar o maior fornecedor de soluções de conectividade e aplicações na erradicação dos desertos digitais. “Claro que isso é um grande desafio, nós vamos precisar de mais ou menos uma década para atingir”, afirmou.

Fonte: TeleSíntese (05/05/2021)

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