segunda-feira, 28 de março de 2022
Fundos de Pensão: Planos da Sistel, exceto InovaPrev, obtiveram em fevereiro rendimento superior a média das outras EFPCs
EFPCs analisadas pela Aditus tiveram alta média de 0,68% em fevereiro. Na Sistel média, sem o InovaPrev, ficou acima de 1% a.a. Mas somente o plano PBS-A atingiu sua meta.
Levantamento realizado mensalmente pela empresa de consultoria de investimentos Aditus junto a um grupo de 120 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), com patrimônio somado de R$ 299 bilhões em fevereiro de 2022, apurou que o grupo obteve uma rentabilidade média de 0,68% no mês, de 1,67% no ano até fevereiro, e de 8,23% no acumulado de 12 meses (ver quadro abaixo).
O levantamento da Aditus divide os investimentos das EFPCs em doze classes de ativos. Desses, quatro tiveram rentabilidades negativas no mês de fevereiro (FIIs, Exterior Renda Fixa, Exterior Renda Variável e Renda Variável Ativa) e dos que apresentaram resultados positivos os três com os melhores resultados foram Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), multimercados estruturados e títulos públicos (ALM), com rentabilidades de 1,40%, 1,26% e 1,12%, respectivamente.
No ano, tiveram resultados negativos três segmentos (Exterior Renda Variável, Exterior Renda Fixa e Fundos de Investimentos Imobiliários) e dos que apresentaram resultados positivos os três melhores resultados foram Renda Variável Passiva, Renda Variável Ativa e Multimercados Estruturados, com rentabilidades de 8,30%, 3,58% e 3,13%, respectivamente.
Dos R$ 299 bilhões que compõem a carteira de investimentos analisada pela consultoria, R$ 144 bilhões estão em planos BDs (48%), R$ 69 bilhões em planos CDs (23%) e R$ 86 bilhões em planos CVs (29%). Já em número de planos, são 369 planos no total, sendo 134 planos BDs (36%), 140 planos CDs (38%) e 95 planos CVs (26%).
No mês, os BDs apresentaram rentabilidade mediana de 1,07% na Renda Fixa, -0,86% na Renda Variável, 1,02% em Estruturados, -3,49% em Exterior e -0,66% em Imobiliário. Já a rentabilidade mediana dos CDs no mesmo período foi de 0,82% na Renda Fixa, -1,05% na Renda Variável, 1,35% em Estruturados, -4,17% em Exterior e -2,11% em Imobiliário. E nos CVs foi de 0,94% na Renda Fixa, -0,72% na Renda Variável, 1,40% em Estruturados, -4,34% em Exterior e -0,82% em Imobiliário.
Segundo a Aditus, “o mês de fevereiro foi marcado pela tensão entre Rússia e Ucrânia, que resultou no início do conflito entre os dois países no final do mês. O confronto adiciona mais incerteza aos mercados globais, que já apresentavam volatilidade em função da expectativa de reação dos Bancos Centrais às disseminadas pressões inflacionárias que o contexto da pandemia trouxe. Os efeitos desse evento devem reforçar os riscos inflacionários para os próximos meses.”
Ainda de acordo com a consultoria, “No mercado internacional de juros, acompanhamos uma abertura da parte curta das curvas de diversos países, refletindo a preocupação com a pressão inflacionária, enquanto que, na parte mais longa, os juros acabaram fechando com o início do conflito, refletindo a maior incerteza que temos no momento.”
O boletim da consultoria analisa que “no Brasil, os ativos de risco tiveram desempenho positivo no mês, distanciando-se do tom negativo dos mercados internacionais. No mercado de renda fixa, houve reação à comunicação mais conservadora do Banco Central, com sinalização de ao menos mais dois aumentos na taxa SELIC e a continuidade de dados de inflação mais fortes do que o esperado. Como consequência, houve uma abertura de toda a curva de juros nominal, principalmente até o vértice com vencimento em janeiro de 2025, e uma abertura na precificação da inflação implícita, especialmente para 2023.”
Já na Sistel, seus principais planos obtiveram os seguintes resultados em fevereiro:
OBS: em vermelho rendimentos abaixo da meta, em fevereiro e no acumulado de 2 meses deste ano.
Fonte: Aposentelecom, Sistel e Invest. Institucional (20/03/2022)
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