Levante a mão que nunca perdeu uma foto ou documento importante e ficou com uma tremenda dor de cabeça. É em momentos como esse que lembramos da importância dos backups. Nesta quinta-feira (31), se comemora o Dia Mundial do Backup, a data ideal para aprender as melhores formas de armazenar arquivos com segurança e nunca mais passar por isso.
Um backup nada mais é que a cópia de segurança que evita perdas de arquivos. Problemas do tipo ocorrem, geralmente, por falhas em softwares ou por defeitos em equipamentos de armazenamento, como HDs.
Recentemente, os ataques de ransomware — que criptografam unidades de armazenamento, deixando-os inacessíveis para os donos — se mostraram um risco igualmente perigoso para a segurança de dados, sejam pessoais ou até de governos inteiros.
Felizmente, as opções de backup evoluíram junto com a computação. Os CDs e DVDs de décadas atrás foram praticamente aposentados, e deram lugar a várias opções de armazenamento online, muitas delas gratuitas.
É importante saber também que backups são um grande negócio, principalmente em uma era em que os dados são um dos principais motores da economia. Como exemplo, até pouco tempo atrás, o Google Fotos oferecia armazenamento infinito e gratuito, como forma de atrair milhões de usuários. Quando todos se acostumaram a não precisar mais fazer backup de fotos, a empresa revogou a oferta.
Casos assim são cada vez mais comuns e exigem a atenção de todos, para evitar problemas com arquivos.
Mas, como funciona e como escolher a melhor forma de fazer backups? É bem mais fácil do que parece.
Melhores opções de backup
Um backup nada mais é que a cópia de um arquivo. Em casos mais simples, como documentos de Word, cópias do tipo são feitas de forma temporária no próprio dispositivo de armazenamento. Funciona para evitar travamentos ou problemas simples, mas copiar um arquivo no mesmo disco é desperdiçar espaço, na grande maioria dos casos — se o HD queimar ou o computador for roubado, ambas as cópias serão perdidas.
O conselho de especialistas é que dados importantes sejam atualizados com regularidades e copiados em, pelo menos, dois dispositivos diferentes. Com a oferta farta de armazenamento online, a nuvem se torna uma boa opção para ser essa segunda unidade de armazenamento, principalmente para arquivos menores, como documentos e fotos.
Serviços como o Google Drive, OneDrive e Dropbox oferecem opções relativamente acessíveis, com espaço suficiente para grandes quantidades de arquivos. Planos pagos mais baratos possuem cerca de 100 GB de espaço, enquanto versões gratuitas contam com 10 ou 15 GB, o que é suficiente para a maioria das pessoas.
Deve-se levar em conta que as versões gratuitas desses serviços geralmente oferecem menos chances de recuperação, caso arquivos sejam perdidos por invasão de conta ou problemas em servidores.
Caso você precise de mais espaço e não quer gastar muito, um HD externo ou uma segunda unidade de armazenamento instalada no computador é uma boa solução. Um HD externo funciona via USB e oferece grandes quantidades de armazenamento por preços relativamente baixos.
Os HDs externos modernos são mais confiáveis que os antigos. Eles contam com tecnologia SSD (unidades de estado sólido), mais rápidos e resistentes que os HDs (unidade de disco rígido), que corrompiam dados em caso de batidas ou interferências magnéticas.
Da mesma forma que o armazenamento na nuvem, HDs externos também podem dar defeito ou corromper dados.
E smartphones?
Nos últimos anos, sistemas operacionais passaram a oferecer soluções para evitar perdas de dados caso você troque, perca ou tenha o celular roubado. Trocar de aparelho se tornou um processo quase indolor — contatos, conversas, apps e fotos são transferidos rapidamente.
Da mesma forma, o WhatsApp oferece, por padrão, backups ilimitados de conversas em pastas ocultas no Google Drive. Ao começar a usar a conta em um novo aparelho, todo o histórico é restaurado, quase sempre sem problemas.
Da mesma forma, um smartphone pode ser localizado ou formatado à distância, para evitar que os dados presentes nele sejam usados indevidamente.
Fonte: R7 (31/03/2022)
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