sábado, 12 de novembro de 2022

Patrocinadoras Sistel: Oi tem prejuízo de R$ 3,06 bilhões no 3º trimestre de 2022, queda de 36,3% na base anual



A receita líquida consolidada totalizou R$ 2,770 bilhões, queda de 38,7%, mas houve alta de 10% nas operações continuadas

A Oi (OIBR3) registrou prejuízo líquido de R$ 3,064 bilhões no terceiro trimestre deste ano, redução de 36,3% ante prejuízo de R$ 4,813 bilhões registrados um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de rotina soma R$ 168 milhões, queda de 88,5% sobre o terceiro trimestre de 2021, quando atingiu R$ 1,4 bilhão. A margem Ebitda de rotina ficou em 6,1% no trimestre, ante 32,3% de um ano antes, recuo de 26,2 p.p na comparação anual

Já a receita líquida consolidada totalizou R$ 2,770 bilhões, permanecendo em linha com o segundo trimestre e apresentando redução de 38,7% em relação ao intervalo entre junho e setembro de 2021.

Contudo, a Oi destacou que o trimestre marcou o começo do novo modelo operacional,  com crescimento nas receitas do novo core, com foco em fibra e na Oi Soluções (segmento de B2B). Considerando apenas essas operações continuadas o avanço foi de 10% no trimestre, totalizando R$ 2,445 bilhões.

Em fibra, a receita foi de R$ 1,053 bilhão entre julho e setembro, alta anual de 30,8%; já a Oi Soluções subiu 14,3% sua receita, a R$ 745 milhões. A receita líquida do legado, ou telefonia e banda larga em cobre (xDSL), teve queda de 40,7% no trimestre na base anual, a R$ 454 milhões.

A dívida líquida da companhia fechou o terceiro trimestre em R$ 18,334 bilhões, um recuo de 38,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a companhia registrou o indicador em R$ 29,899 bilhões.

Operações

A Oi terminou o trimestre com 7,538 milhões de unidades geradora de receita (UGR), um avanço de 19,9% no comparativo anual, sendo 3,780 milhões são de banda larga (aumento de 21,3%), 3,690 milhões de voz fixa (avanço de 20,1%) e 68 mil (queda de 28,8%) de IPTV.

A companhia teve 3,824 milhões de casas conectadas com fibra (FTTH), 20,8% acima na base anual, ainda que o ritmo de 146 mil adições líquidas sendo 55,2% menor do que no ano anterior. O número foi impactado por ajustes na gestão de aquisição, por sua vez derivado de condições macroeconômicas e churn “involuntário” e inadimplência, mesmo com melhora em maio.

O avanço da fibra foi destacado pela empresa com alta da receita média por usuário (ARPU), de 4,8%, a R$ 93. Há também priorização na “qualidade da base entrante, com maior foco em regiões de maior poder aquisitivo e consequente melhor score de crédito”, destacou a empresa.

Fonte: InfoMoney (10/11/2022)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Este blog não se responsabiliza pelos comentários emitidos pelos leitores, mesmo anônimos, e DESTACAMOS que os IPs de origem dos possíveis comentários OFENSIVOS ficam disponíveis nos servidores do Google/ Blogger para eventuais demandas judiciais ou policiais".