Corte de pessoal já havia sido ventilado esta semana. Empresa passa por pressão após resultados abaixo do esperado
A Meta, empresa que reúne Facebook, Instagram e Whatsapp, anunciou a primeira demissão em massa em 18 anos. O corte de pessoal vai atingir 11 mil funcionários da empresa em diversas áreas ao redor do mundo, o que equivale a 13% do atual quadro da companhia.
As demissões já eram aguardadas e haviam sido noticiadas pela imprensa nos Estados Unidos esta semana, mas sem detalhes sobre a dimensão do corte. A empresa passa por seu pior momento, sendo criticada por gastos no projeto do metaverso e enfrenta ainda redução de receita vindas de anunciantes. O balanço do último trimestre foi acompanhado com dissabor pelo mercado, derrubando as ações em mais de 10% em um único pregão.
“Esse é um momento triste, mas não tem outro jeito”, escreveu Mark Zuckerberg, em carta aos funcionários, segundo a Bloomberg. “Eu errei e assumo responsabilidade por isso", completou.
A empresa também fará corte de despesas no tamanho dos escritórios e vai congelar novas contratações. Depois de perder cerca de 70% de valor de mercado este ano, as ações da companhia sobem 3% no pré-mercado da Nasdaq, após o anúncio das demissões.
As gigantes de tecnologia vêm passando por um momento de instabilidade e buscam cortar gastos. Há poucos dias, o Twitter demitiu quase metade dos seus colaboradores, logo após a aquisição do bilionário Elon Musk. Ele comprou a plataforma por US$ 44 bilhões e justificou as demissões como forma de equilibrar as contas.
Fonte: Valor Investe (09/11/2022)
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