sexta-feira, 15 de setembro de 2023

IA: Conheça o panorama mundial nos dias de hoje da Inteligencia Artificial (IA)

 


Acompanhe uma corrida à volta do mundo com uma inteligência artificial (IA) no cockpit

Startups, como OpenAI e Imbue, e “Big Techs” que têm Microsoft, Google e Meta na linha de frente lutam para garantir uma posição estratégica nessa largada.

No meio educacional, a rápida disseminação do ChatGPT, da OpenAI, e de outros sistemas de IA generativa acendeu um sinal vermelho: no curto prazo, que impacto essas tecnologias terão para a prática do ensino? E será que, no futuro, os chatbots substituirão o professor?

Para o grupo educacional Yduqs, com 1,3 milhão de alunos, as experiências com IA têm mostrado que, em vez de ameaçar a existência de quem ensina, os chatbots podem ser um meio útil para personalizar a jornada de quem aprende: o estudante. A reportagem mostra que a ferramenta ajuda a evitar evasão de alunos em faculdades.

Veja também como a educação tem impacto com o novo modelo tecnológico.

Controle da IA

Estados Unidos, Europa e China têm ocupado as primeiras fileiras nessa largada pelo mercado de IA. Durante o circuito, normas estão sendo estabelecidas em vários países para punir quem ultrapassar os limites estabelecidos. Para você ter uma ideia, nos legislativos de 127 países, 37 projetos de lei sobre IA foram aprovados em 2022.

No Brasil, a regulamentação aproximou representantes de empresas, organizações e academia, reunidas no Observatório da Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP). Um dos focos do debate é o Projeto de Lei n° 2.338, de 2023, que trata do uso da IA, atualmente na relatoria do Senado. Veja aqui detalhes do que está sendo proposto e quem está cotado para controlar e fiscalizar a IA. Vamos acompanhar.

A regulamentação também é uma das preocupações dos mercados editorial e de jornalismo. O documento “Princípios Globais para a Inteligência Artificial” foi lançado por 26 organizações internacionais — incluindo o Grupo de Diários América (GDA), do qual o jornal “O Globo” faz parte. Outros objetivos preveem orientar o desenvolvimento e a implantação de sistemas e aplicativos de IA confiáveis aliados a uma estrutura de ética.

Riscos administráveis

Nos EUA, o bilionário e cofundador da Microsoft, Bill Gates, afirma que os riscos da IA são reais, mas administráveis . Ele compara o estágio inicial do desenvolvimento da tecnologia ao surgimento dos automóveis. Quando houve o primeiro acidente, Gates destaca que os carros não foram banidos, mas foram estabelecidas diversas regras para garantir a segurança. Para Gates, será o mesmo com a IA.

Agora não dá mais para pisar no freio. A Meta, dona do Facebook, que largou atrás da OpenAI, criadora da IA generativa mais famosa, o ChatGPT, procura compensar o atraso e trabalha em novo sistema de inteligência artificial, acelerando para tentar uma ultrapassagem. Há apenas dois meses, a Meta lançou o Llama 2. Desta vez, quer um sistema mais poderoso para ajudar outras companhias a construir serviços para produção de textos, análises e demais resultados sofisticados. O treinamento da nova IA está previsto para começar em 2024.

“[A IA generativa é a] maior mudança tecnológica que veremos em nossas vidas”, reconhece o CEO do Google, Sundar Pichai. O Google lançou seu chatbot de IA, o Bard, em fevereiro, e agora se prepara para levar ao mercado o Gemini, numa corrida para competir com o ChatGPT.

Nvidia, Adobe e IBM combinaram forças e firmaram um compromisso com o governo americano para desenvolvimento de IA. As parceiras estão se cercando de cuidados para evitar uma regulação mais pesada do setor. O governo atraiu oito empresas ao projeto, as outras são Palantir, Salesforce, Cohere, Scale AI e Stability.

Em busca de um lugar no pódio, a startup Imbue fez uma captação na série B de US$ 200 milhões (R$ 993,4 milhões) para criar uma IA. Após receber financiamento que incluiu a Nvidia, fabricante de chips, a Imbue superou a avaliação de US$ 1 bilhão e se tornou o mais novo unicórnio do mercado.

Velocidade na China

Na Ásia, a corrida da IA ganha fôlego. A gigante de comércio eletrônico Alibaba traçou uma rota para se tornar uma das principais empresas mundiais no mercado de IA. Já a companhia de internet mais valiosa da China, a Tencent, proprietária da plataforma de mídia social WeChat, lançou seu modelo de IA, o Hunyuan, seguindo os passos de outros grupos de tecnologia do país, como Baidu e SenseTime.

Fundado pelo bilionário Jack Ma, o Ant Group revelou seu modelo de IA financeira e está testando aplicativos para consumidores e profissionais. É bom ficar de olho. Trata-se da maior fintech da China, com mais de 1 bilhão de usuários de seu aplicativo de pagamento Alipay no mundo.

Alessandro Zema, presidente do Morgan Stanley no Brasil, disse que o alto volume de retirada de capital de estrangeiros da bolsa, com série recorde de quedas do Ibovespa, refletiu o contexto externo, com preocupação do mercado sobre a alta das bolsas puxada pelas empresas de IA e a cautela em relação ao crescimento da China.

Fonte: Valor (13/09/2023)

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