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Modalidade de Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) corresponde a mais de 90% da indústria
O volume de investimentos em planos de previdência privada alcaçou R$ 94,1 bilhões entre janeiro e julho deste ano, uma alta de 5,4% em relação ao mesmo período em 2022. Embora os resgates tenham aumentado 5,3% no período, somando R$ 75,8 bilhões a menos para a indústria, a captação foi positiva em 5,7%, com um montante de aportes maiores que de saques, de acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprev).
Os resultados deste primeiro semestre fizeram com que o volume investido em planos de previdência privada alcaçasse um estoque de R$ 1,3 trilhão. Entre os investidores, a preferência ainda é pelos planos do tipo Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL).
Este ano R$ 85,9 bilhões foram destinados para essa modadelidade, o que corresponde a 91,4% do total investido. Os planos do tipo Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) foram responsáveis por 6,3 bilhões ou 6,7% das contribuições do período. A categoria de planos tradicionais tem apenas 1,9% do volume.
De acordo com a Fenaprevi, atualmente há uma oferta maior de planos VGBL. Do total de planos comercializados, 62% são VGBL; 21%, PGBL e 17%, tradicionais.
O PGBL costuma ser mais indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda e contribui para o INSS. Neste caso, o investidor tem a possibilidade de deduzir até 12% da renda tributável anual. Importante ter em mente que na modalidade PGBL o tributo é calculado sobre o montante total cobrado no momento do resgate ou da conversão do investimento em renda.
A modalidade VGBL, por sua vez, é aconselhada para as pessoas que fazem a declaração simplificada do Imposto de Renda. A grande diferença em relação ao PGBL é que a tributação incide apenas em cima dos rendimentos.
Em seu levantamento, a Fenaprev informou ainda que 89% dos planos contratados foram individuais, 9% nos coletivos e mais 2% em planos para menores de idade. Atualmente, levando em conta todo o estoque, 80% dos planos são individuais e apenas 20% coletivos.
Fonte: Valor Investe (14/09/2023)
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