Hoje com notícias sobre a troca de comando na OpenAI, Microsoft, Amazon e Alibaba
A demissão de Sam Altman, na sexta-feira, pegou o mundo da tecnologia de surpresa. Altman era percebido como a grande estrela em ascensão do Vale do Silício, mas, segundo informações que vieram após sua saída, foi justamente a ambição do agora ex-CEO da OpenAI a sua ruína. Havia um confronto dentro da própria empresa entre o rápido desenvolvimento da inteligência artificial, sobretudo na forma de chatbots. Dentre os fundadores há quem se preocupe com a ameaça que a IA possa impor no futuro e, no Conselho, havia quem considerasse que Altman estava acelerando demais o desenvolvimento. Cofundador da OpenAI e líder do conselho, Ilya Sutskever estava profundamente incomodado com a falta de preocupação de Altman. (New York Times)
Alguns dos investidores, liderados pela Microsoft, passaram o fim de semana tentando levar o conselho de administração da OpenAI à renúncia e reconduzir Altman ao cargo de CEO. Os conselheiros resistiram e anunciara, na noite de ontem, que ele não retornará à companhia. Horas depois do comunicado, a Microsoft contratou o agora ex-CEO e também Greg Brockman, ex-presidente do Conselho e co-fundador da OpenAI, que havia pedido demissão em solidariedade a Altman. Segundo Satya Nadella, presidente da Microsoft, os executivos serão responsáveis por dirigir “uma nova equipe de pesquisa avançada em inteligência artificial”. Emmett Shear, ex-presidente-executivo da Twitch, vai substituir a albanesa Mira Murati como CEO interino da OpenAI. Atual chefe de tecnologia da companhia, Murati havia sido nomeada para o cargo após a demissão de Altman na sexta-feira. (New York Times e Globo)
A Amazon vai demitir centenas de funcionários que trabalham na sessão da Alexa, sua assistente de voz inteligente, para focar no desenvolvimento de inteligência artificial generativa. A informação foi divulgada pelo vice-presidente da Alexa e Fire TV, Daniel Rausch, nesta sexta-feira. A big tech disse que as demissões também devem afetar o setor de dispositivos, já que vários funcionários atuam em produtos relacionados à Alexa. Desde o ano passado, a companhia tem feito vários cortes de colaboradores nos setores de dispositivos e do Luna, plataforma de jogos em nuvem. Por volta de janeiro de 2023, cerca de 18 mil trabalhadores perderam seus empregos, segundo dados da própria companhia. (Tecmundo)
Nova rota estratégica do Alibaba mostra a falta que Jack Ma faz para seu império. Imagine um gigante da tecnologia querendo “redefinir” sua estratégia enquanto seus principais acionistas estão vendendo participações. É isso o que está acontecendo com o Alibaba Group. Na última quinta-feira (16), o gigante chinês do e-commerce recuou nos planos de desmembrar suas operações de nuvem e pausou a listagem de sua unidade de supermercados, duas das rotas mais importantes para desbloquear o valor de seus negócios em expansão.
Fonte: Canal do Meio e Bloomberg (20/11/2023)
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