quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Patrocinadoras: Oi fecha em queda de 27% e perde metade do valor de mercado em oito pregões



Ações ordinárias (ON) caíram 27% e preferenciais (PN) 10,40%, a R$ 1,12

Pelo oitavo pregão consecutivo, as ações ordinárias (ON) da Oi fecharam em queda, de 27%, abaixo do patamar de R$ 1, a R$ 0,73. O volume financeiro foi de R$ 297,04 milhões, superior ao registrado ontem, de R$ 213,4 milhões.

As ações ON da Oi caem desde o dia 9 de agosto, quando fecharam cotadas a R$ 1,54. Assim, a desvalorização acumulada é de 52,6%.

No período, a Oi perdeu mais da metade do seu valor de mercado, que passou de R$ 9,19 bilhões em 9 de agosto para R$ 4,41 bilhões hoje.

As ações preferenciais (PN) também caíram hoje, 10,40%, a R$ 1,12, com volume de R$ 16,2 milhões, acima dos R$ 10,2 milhões de ontem.

A ação ordinária passou do limite que dispara o processo de deslistagem imposto pelo regulamento da bolsa. Os papéis negociados na B3 não podem ficar abaixo de R$ 1 por mais de 30 dias consecutivos, uma regra que começou a valer em agosto de 2015.

Se isso ocorrer, os emissores precisam se enquadrar até a primeira assembleia geral, ou no prazo de seis meses ou, ainda, até a assembleia geral ordinária. A partir daí, a companhia tem que conseguir manter a cotação acima do R$ 1 por pelo menos seis meses. Caso contrário, a bolsa tira o papel do pregão.

No noticiário recente da Oi, o maior acionista, a gestora GoldenTree Asset Management defendeu a imediata suspensão do diretor-presidente, Eurico Teles.

No dia 14 de agosto, a empresa também informou prejuízo de R$ 1,55 bilhão no segundo trimestre de 2019, 24% superior à registrada em igual período de 2018.

O jornal “O Estado de S. Paulo” também informou em 16 de agosto possibilidades de intervenção da Anatel na Oi e de retirada da concessão da telefonia fixa. No mesmo dia, a Anatel divulgou nota negando a intervenção.

Fonte: Valor Investe (20/08/2019)

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