O PDT, partido liderado nacionalmente pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, indicou para um condenado por assédio moral para dirigir a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Segundo informações do colunista Guilherme Amado, do Portal Metrópoles, um ex-subordinado de Max Pantoja obteve R$ 150 mil em indenização após comprovar que era alvo de assédio moral do engenheiro enquanto este era diretor de Planejamento e Controladoria da Fundação dos Economiários Federais (Funcef).
A indenização foi aplicada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Em nota enviada ao portal Metrópoles, a Fundação apresentou recurso e aguarda uma possível reversão da decisão.
A condenação foi assinada pelo juiz Paulo Henrique Blair de Oliveira e data de maio de 2022.
Segundo o processo, Pantoja fazia “acusações infundadas, irresponsáveis e levianas” contra o funcionário, além de acusá-lo de crimes sem apresentar provas.
O magistrado considerou que o engenheiro se valia do “ingresso no cargo para impor uma posição de superioridade, inclusive entre os seus iguais”. Além disso, apontou que a Fundação, mesmo sabendo dos ocorridos, “apresentou atitude concreta para evitar os prejuízos morais causados”.
A vítima alegou que o comportamento lhe causou “desgastes e transtornos de toda ordem” além de abalo emocional. O assédio também teria afetado a credibilidade do profissional “dentro e foda da entidade.
Em resposta a matéria do Metrópoles, a assessoria do ministro Carlos Lupi negou que ele tenha indicado Pantoja para a direção da Previc. A atualização foi publicada no fim da tarde desta quarta-feira (18).
Fonte: Yahoo! Notícias (20/01/2023)
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