A Previc publicou hoje (1/10) a quarta edição do Relatório de Estabilidade da Previdência
Complementar (REP), destacando o retorno do superávit agregado do sistema de previdência
complementar fechada.
Segundo o relatório, o déficit de R$ 16 bilhões em dezembro de 2017 foi revertido para um
superávit de R$ 3,5 bilhões em junho de 2019.
Já o total de ativos cresceu de R$ 840 bilhões ao final de 2017 para R$ 947 bilhões em junho
de 2019. Dos 1.114 planos em funcionamento ao final do 1º semestre de 2019, 303 eram de
Benefício Definido (BD), com R$ 585 bilhões, 337 eram Contribuição Variável (CV), com R$
234 bilhões, e 471 eram Contribuição Definida (CD), com R$ 128 bilhões.
Segundo o relatório, a evolução positiva do sistema refletiu na melhora da solvência e na
manutenção da liquidez em nível satisfatório. O texto diz que a dinâmica da solvência foi
fortemente influenciada pelos resultados alcançados nos investimentos e, também, pelo
cumprimento dos planos de equacionamento, que visavam à manutenção da sustentabilidade
dos planos de benefícios.
No que tange à gestão de riscos, a redução das taxas de juros para patamares mínimos
históricos torna o ambiente econômico mais desafiador para os gestores de recursos de fundos
de pensão. O cenário tende a ser mais volátil e exigirá maior diversificação na alocação de
recursos.
Pelo lado do passivo, as premissas atuariais necessitarão ser revisitadas, aplicando os devidos
ajustes de forma tempestiva, de modo a compatibilizar o retorno dos ativos às obrigações
passivas.
Essa dinâmica pode contemplar a combinação de ações como a reavaliação da composição e
apetite a riscos na gestão dos investimentos, ajustes nos planos de custeio anuais ou, ainda,
revisão nas regras de concessão de benefícios.
Para acessar o Relatório completo, acesse aqui.
Fonte: Investidor Institucional (01/10/2019)
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