segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Patrocinadoras: Jornal espanhol diz novamente que Telefónica tenta comprar a Oi via pacto com AMX (Claro) e Telecom Italia (TIM)



   
O jornal espanhol Expansión diz que negociações estão acontecendo entre os executivos das controladoras das operadoras brasileiras Vivo, Claro e TIM.

Jogada seria estratégica para obter frequências, torres, lojas, ao mesmo tempo em que reduziria a competição.

Enquanto no Brasil os executivos das operadoras locais negam que haja negociações sobre qual a solução de mercado será dada à Oi no futuro, lá fora os rumores dão conta de que o comando das multinacionais tem interesse nos ativos da concessionária brasileira.

O jornal espanhol Expansión publicou hoje, 7, reportagem segundo a qual a o grupo espanhol Telefónica, dono da Vivo no Brasil, está conversando com a América Móvil (dona da Claro) e a Telecom Italia (dona da TIM). O objeto das conversas é chegar a um mínimo denominador comum para realizarem uma compra conjunta de ativos da Oi e dividi-los entre as empresas.

A jogada, conforme o jornal, é extremante estratégica. Teria efeito sobre várias métricas do mercado de telefonia e a capacidade de melhorar os números de todas as três grandes operadoras que restassem no Brasil.

Diz o Expansión que haveria queda no churn, graças à retirada de um player do mercado. Haveria aumento de receitas, pois seriam três, e não mais quatro, operadoras disputando o clientes nos preços. Além disso haveria as fortes sinergias dos ativos da Oi, espalhados por todo o Brasil, que incluem lojas, torres, redes e frequências.

O periódico diz que o assunto ainda é incipiente. Haveria dificuldade por parte da Telefónica em conseguir fazer os interesses de todos os integrantes nesta negociação bilionária convergirem. A notícia é mais uma, de tantas, que propalam uma divisão da Oi entre as demais operadoras do Brasil.

Há duas semanas, a Huawei veio a público negar rumores de que, juntamente com uma operadora chinesa, poderia dar um lance pela Oi. Telefônica Brasil já negou conversas. Os executivos da Oi, na semana passada, também disseram que por ora não cogitam nenhum “fatiamento”.

Fonte: TeleSíntese (07/10/2019)

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