A antena voadora é montada em uma aeronave não tripulada alimentada por hidrogênio e consegue cobrir áreas de até 15 mil km quadrados, espaço que geralmente precisa de 450 torres para ser atendida em terra.
O grupo inglês BT anunciou que, ao lado da Stratospheric Platforms (SPL), vai testar uma antena voadora 5G para cobrir áreas remotas do Reino Unido. O conceito utiliza aeronaves não tripuladas de elevada altitutde (HAPS), às quais vão acopladas as antenas que irradiam o sinal.
Se bem sucedido, o projeto pretende ser o embrião de conexões nos segmentos de Transporte, Segurança Marítima, Busca e Salvamento. Além da esperada conectividade mais rápida e contínua aos consumidores que residem fora de grandes centros no Reino Unido.
A tecnologia da antena pode fornecer conectividade 4G e 5G diretamente aos dispositivos, com velocidades de até 150 Mbps em áreas de 140 km a 15.000 km quadrados. Para tanto, utiliza até 500 feixes direcionáveis.
Além da conectividade em áreas amplas, espera-se que a solução proporcione uma economia significativa de custos. A HAPS é alimentado por hidrogênio, e dispensa uso de infraestrutura terrestre nas áreas remotas.
Começo sem aeronave
O primeiro passo será dado com a demonstração de comunicações 5G HAPS. A antena será colocada em um edifício alto (simulando uma plataforma de alta altitude), para testar sua interação com a arquitetura 5G do tipo Open RAN. Este teste incluirá o suporte a vários grupos de usuários e diferentes casos de uso em potencial, simultaneamente na mesma rede.
“Este projeto tem o potencial de aprimorar ainda mais nossa cobertura 4G e 5G, que é a maior e mais confiável do Reino Unido, para conectar áreas rurais não atendidas e permitir novos casos de uso interessantes para usuários privados” disse Tim Whitley, diretor administrativo de pesquisa e estratégia de rede do BT Group.
Além disso, Richard Deakin, CEO da SPL comentou: “Esta parceria se aprofundará na primeira demonstração mundial de 5G da SPL da estratosfera alcançada em 2022”. A startup SPL foi criada em 2014, em Cambridge, com aporte da operadora alemã Deutsche Telekom.
Fonte: Tele.Síntese (30/01/2023)
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