terça-feira, 25 de abril de 2023

TIC: Disputa entre EUA e China também se concentra na IA (Inteligência Artificial)

 


EUA x China também na IA

O avanço das ferramentas de IA (inteligência artificial), principalmente das generativas –geradoras de conteúdo–, não acontece apenas nos EUA, terra de chatbots de OpenAI, Microsoft, Google, mas também na China.

É por lá que as big techs locais, como Alibaba, Baidu, Huawei e Tencent, divulgaram perspectivas de lançamento ou aprimoramentos em suas versões dos chamados grandes modelos de linguagem —rivais do GPT.

As versões apresentadas por essas empresas têm praticamente as mesmas funções das anunciadas pelas rivais americanas. 

Elas são focadas em conteúdo textual: podem processar a comunicação escrita, responder perguntas, montar sequências de frases que parecem ter sido feitas por humanos, fazer traduções e gerar códigos de programação.

Um dos mais avançados é o Ernie Bot, da Baidu, empresa especializada em buscas, que tem formato de conversas à la Bing (Microsoft). Por enquanto, ele só pode ser acessado por meio de convites.

Há diferenças relevantes entre os modelos das duas potências, muito por causa do conteúdo que é disponibilizado na internet dos dois países e que abastece os robôs.

Nos EUA, o desafio de limitar as respostas surge ao tentar evitar que as ferramentas falem abobrinhas ou forneçam, por exemplo, orientações para criar armas químicas.

Na China, usar conteúdos da internet local significa encontrar limitações devido à censura. Em um teste, o Washington Post questionou o Ernie, da Baidu, sobre o líder do país, Xi Jinping, e recebeu como resposta ser um robô que ainda está aprendendo. Na sequência, o sistema forçou o recomeço da conversa, relata a publicação americana.

Fonte: Folha de SP (24/04/2023)

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