sábado, 4 de novembro de 2023

TIC: As principais notícias relacionadas ao cotidiano digital

 


Hoje com notícias de uso negativo da IA, Apple, Google e chatsbots com IA

Cerca de 25 meninas, entre 14 e 16 anos, tiveram falsos nudes criados via inteligência artificial (IA) por colegas de classe, que compartilharam as imagens nas redes sociais. O tradicional Colégio Santo Agostinho, na Barra da Tijuca, no Rio, apura o caso, que está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. A mãe de uma das meninas afirma que elas estão tendo crises de ansiedade, enquanto os responsáveis pelas imagens seguem sem punição. Um deles teria afirmado que não seria punido “porque é branco e rico”. Esse não é o primeiro caso do tipo. Em setembro, na Espanha, mais de 20 meninas foram vítimas de falsos nudes criados por IA. A prática ilegal também vitimou adolescentes de uma escola em Nova Jersey (EUA). (Globo, CNN e WSJ)

E os resultados da Apple no quarto trimestre surpreenderam as expectativasdo mercado com o aumento nas vendas do iPhone. As vendas do quarto trimestre fiscal encerrado em 30 de setembro caíram cerca de 1%, atingindo US$ 89,50 bilhões, com quase US$ 1 bilhão acima do esperado pelos analistas. Já o lucro líquido foi de US$ 22,95 bilhões, valor 10,7% superior ao resultado do mesmo período do ano passado. (CNN)

No julgamento antitruste EUA x Google, uma rara lista de pesquisas mais lucrativas da big tech foi tornada pública. Restrita a uma semana de setembro de 2018, a lista contém os 20 principais termos classificados por receita. O Google gera receita com anúncios em pesquisas, com custos por clique variando conforme a consulta. Naquele ano, as principais pesquisas estavam relacionadas ao lançamento do iPhone 8, seguros de carros, voos baratos e faculdades online. A lista revela como empresas gastam para se “autoanunciar” e se manter acima dos concorrentes. Os valores exatos permanecem confidenciais. (The Verge)

Pesquisadores alertam que chatbots têm dificuldade de discernir comandos legítimos de seus usuários dos feitos por terceiros, com objetivos maliciosos. Devido à sua tendência à “ingenuidade”, esses programas de inteligência artificial (IA) são suscetíveis a uma “injeção de comandos” em linguagem natural, em vez de em códigos, tornando os chatbots potenciais alvos para hackers que tentam enganar o sistema para ações maliciosas. Isso pode acontecer inclusive com ferramentas de IA que realizam tarefas como ler arquivos ou escrever e-mails. (Washington Post)

Fonte: Canal do Meio (03/11/2023)

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