Hoje com notícias do Google e Blue Origin, a aeroespacial de Bezos (Amazon) e novas ferramentas de IA
O Google fechou um acordo com a startup indiana Varaha para adquirir 100 mil toneladas de créditos de remoção de dióxido de carbono até 2030, no maior contrato do tipo envolvendo biochar, um tipo de carvão vegetal produzido a partir de biomassa. A iniciativa busca mitigar as emissões da gigante tecnológica, que somaram 14,3 milhões de toneladas de CO2 em 2023. O biochar pode armazenar carbono no solo por até 2.500 anos e a companhia da Índia planeja alcançar 1 milhão de créditos de carbono por ano até 2030. (TechCrunch)
Empresa de Jeff Bezos, a Blue Origin lançou com sucesso seu foguete New Glenn em Cabo Canaveral, Flórida. O veículo atingiu a órbita em sua missão inaugural, cumprindo a meta principal da operação. Apesar do sucesso orbital, o pouso do propulsor do primeiro estágio não foi concluído. O CEO da empresa, Dave Limp, disse que apesar da falha no pouso, o saldo foi positivo, pois “aprendemos muito”, devendo fazer uma nova tentativa na primavera do Hemisfério Norte. O lançamento coloca a SpaceX, de Elon Musk, em alerta, já que o New Glenn tem capacidade de carga semelhante ao Falcon Heavy e está projetado para competir no mercado de transporte espacial reutilizável. A Blue Origin também planeja usar o foguete para lançar satélites do Projeto Kuiper, o sistema de internet de alta velocidade da Amazon, que competirá com o Starlink da SpaceX. (The Verge)
A inteligência artificial já faz parte dos atendimentos em saúde. No painel “A jornada do paciente impulsionada por IA – personalização, prevenção e longevidade”, no Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente (Conarec) 2024, a diretora de experiência em saúde do Hospital Israelita Albert Einstein, Flávia Camargo, apresentou o Health Story, uma ferramenta de IA generativa que otimiza consultas ao prontuário médico. Além disso, automações como o registro de dados agilizam processos administrativos, permitindo que equipes se concentrem no acolhimento e não em tarefas repetitivas. Já a superintendente da Dasa, Débora Granjeiro, destacou o impacto da análise preditiva na saúde. Modelos de visão computacional identificam achados críticos em exames, muitas vezes ignorados por pacientes que sequer os retiram. “Os laudos com achados relevantes são encaminhados ao prescritor. São dados alertas aos pontos de atenção (para o médico investigar)”. (Próximo Nível)
O CEO global da Amazon, Doug Herrington, afirmou que a IA pode inaugurar canais de vendas e chamou essa transformação de uma das maiores revoluções tecnológicas desde a internet, superando o impacto das redes sociais e smartphones no setor. Segundo ele, a Amazon está utilizando inteligência artificial para transformar a experiência de compra online, com foco em personalização e redução de devoluções. A empresa implementou ferramentas que ajustam automaticamente títulos de anúncios em tempo real e analisam dados como tabelas de tamanho, perfis de clientes e padrões de compras para sugerir roupas com maior precisão. (Valor)
Uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida por Bruno Rafael Florentino, doutorando no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, promete acelerar pesquisasbiológicas ao prever interações entre proteínas. Chamado de BioPrediction-PPI, o modelo automatiza processos laboratoriais, economizando tempo de biólogos e otimizando análises de sistemas imunológicos e infecções virais. A tecnologia utiliza aprendizado de máquina para processar dados de proteínas, permitindo prever interações sem exigir conhecimentos avançados em programação. Esse protótipo pode ser ajustado a outros estudos, com famílias específicas de vírus, acelerando respostas a potenciais epidemias. (Jornal da Usp)
Fonte: Canal Meio (17/01/2025)
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