Hoje com notícias da DeepSeek, um comparativo entre IAs, da Meta e da briga Meta x Apple
A DeepSeek, startup chinesa de inteligência artificial, alcançou o topo da lista de aplicativos gratuitos mais baixados nos EUA nesta segunda-feira. O chatbot criado pelos chineses apresenta desempenho competitivo em relação à rivais como OpenAI por um custo muito inferior. Mesmo com as restrições de chips avançados de IA impostas pelos americanos à China, o progresso da DeepSeek demonstra que engenheiros chineses têm contornado essas barreiras. Empresas como a Nvidia, que lidera o boom global de IA, viram suas ações despencarem mais de US$ 500 bilhões, enquanto empresas chinesas do setor, como a Merit Interactive, dispararam em seus mercados. O aplicativo foi elogiado até pela própria Nvidia, mas teve de interromper temporariamente novos registros de usuários após ter sido atingido por um “ataque malicioso em larga escala”. (BBC e CNBC)
O DeepSeek abalou os EUA menos de uma semana após Donald Trump anunciar um projeto bilionário que consolidaria a liderança mundial do país na IA. Giullia Chechia explica o que a ferramenta chinesa tem de tão notável a ponto de provocar alarme na maior potência econômica do planeta e os motivos pelos quais, mais cedo ou mais tarde, todos nós vamos tê-la em nossos celulares e computadores. (Meio)
Eli Tan: “Passei a manhã brincando com o chatbot chinês, perguntando a ele, junto com o ChatGPT da OpenAI e o Claude da Anthropic, todas as perguntas que eu conseguia pensar. Ele conseguiu resolver problemas complexos de matemática, física e raciocínio duas vezes mais rápido que o ChatGPT. Quando fiz perguntas sobre programação de computadores, suas respostas foram tão profundas e rápidas quanto as de seus concorrentes. Ele pareceu ter menos alucinações do que o ChatGPT”. (New York Times)
Por falar nisso, a Meta está ampliando a capacidade de seu chatbot de IA guardar informações sobre os usuários, como preferências alimentares e interesses. O Meta AI vai usar conversas anteriores, além de detalhes de contas do Facebook e Instagram, para fornecer recomendações mais relevantes. O recurso de memória já estava disponível para o chatbot no ano passado, mas agora também estará no Facebook, Messenger e WhatsApp no iOS e Android, a princípio nos Estados Unidos e Canadá. A pessoa poderá pedir para a ferramenta lembrar de algumas informações, e a IA poderá ajustar respostas futuras. Quando fornecer uma receita com carne e o usuário disser que é vegano, por exemplo, o chatbot levará a informação em conta na próxima vez. (The Verge)
Dona do Instagram, WhatsApp e Facebook —, a Meta protocolou uma representação contra a Apple no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), segundo o Brazil Journal. A representação questiona uma prática que começou em 2021 na App Store: o chamado ATT (ou app track transparency). Sempre que um usuário baixa um novo aplicativo na loja virtual, ele precisa permitir que aquele app rastreie suas atividades. A Meta diz na representação que essa política é “discriminatória”, pois a criadora do iPhone aplica a medida apenas para aplicativos de terceiros, e não para os seus próprios. (Brazil Journal)
Fonte: Canal Meio (28/01/2025)
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