Incorporação foi realizada no laboratório do centro de pesquisa, localizado em Campinas (SP), e envolveu a plataforma de código aberto Aether, da ONF, com a estação “radiobase” 5G da Baicells
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) anunciou, nesta segunda-feira, 17, que obteve resultados positivos ao integrar componentes de fornecedores distintos à rede privada 5G instalada em seu laboratório, localizado em Campinas, no interior de São Paulo. O espaço tem como base o conceito de redes abertas e desagregadas.
Segundo o centro de pesquisa, a integração da plataforma de código aberto Aether, da Open Networking Foundation (ONF), de conectividade de borda 5G, com a gNodeB (estação radiobase 5G), da Baicells, foi realizada de forma bem-sucedida.
A plataforma Aether é uma solução open source (código aberto) destinada a simplificar a implantação e a operação de redes privadas 5G em diversas aplicações. O sistema tem sido utilizado pelo CPQD como orquestrador da rede privada da tecnologia 5G, o que tem possibilitado alcançar resultados exitosos no que diz respeito à integração e à automação da rede.
“Continuamos trabalhando com produtos e soluções 5G de fornecedores distintos como parte de dois projetos importantes que estamos desenvolvendo com foco em redes abertas e desagregadas”, declara Gustavo Correa Lima, gerente de Soluções de Comunicação Sem Fio do CPQD.
Um desses projetos é a Plataforma 5G BR, cujo objetivo é desenvolver tecnologias que compõem uma rede 5G de arquitetura aberta, o que inclui componentes do core (núcleo), da rede de acesso (OpenRAN), da gerência e do monitoramento de serviços, do gerenciamento da infraestrutura virtualizada e da orquestração, entre outros aspectos. A iniciativa conta com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), do Ministério das Comunicações.
O centro de pesquisa também tem desenvolvido, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Programa OpenRAN Brasil. Lançado em agosto do ano passado, o programa busca habilitar aplicações inovadoras para redes de acesso abertas e desagregadas em rádio (RAN).
Em nota, o gerente geral da ONF, Timon Sloane, destacou que a plataforma Aether para redes privadas 5G mostra que “tem flexibilidade e está pronta para a construção de redes de próxima geração”.
O CPQD informou que o resultado completo da integração da Aether com uma solução de RAN 5G de código aberto e plataforma RIC (RAN Intelligent Controller), da Open Air Interface Software Alliance (OSA), será apresentado no dia 8 de novembro, em um workshop, nos Estados Unidos.
Fonte: TeleSíntese (17/10/2022)
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