CPQD e ITA foram beneficiados com recursos não reembolsáveis da ordem de R$ 16,8 milhões, enquanto na modalidade de recursos reembolsáveis, o fundo apoiou 78 projetos por meio do Finep e do BNDES, com recursos de R$ 297,8 milhões.
O Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) destinou mais de R$ 314 milhões para programas e projetos ao longo de 2023. O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 16, pelo Ministério das Comunicações (MCom).
O Funttel tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de soluções que impactem positivamente a economia e a população por meio do financiamento a instituições de pesquisas, prestadoras de serviços e fabricantes de equipamentos.
“O Funttel é importante para desenvolver soluções tecnológicas para serem implementadas pela indústria, com o desenvolvimento de produtos para o mercado. De um lado, estimula a pesquisa e, do outro, financia empresas que tanto desenvolvem como levam essas soluções para a população. O que pode ser com a prestação de melhores serviços, como a implantação de redes que levam internet aos locais mais distantes como por meio de softwares ou aplicativos”, explica o diretor de Investimento e Inovação do MCom, Pedro Lucas Araújo, em nota da pasta.
No ano passado, a maioria do recurso, R$ 297,8 milhões, foi aprovada na modalidade reembolsável, que funciona como um empréstimo. Ao todo, os agentes financeiros do Funttel – a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – apoiaram 78 projetos de fabricantes de equipamentos de telecomunicações e de prestadoras de serviços nessa modalidade em 2023.
As transações de responsabilidade do Finep somam R$ 111,5 milhões. Dentre os projetos aprovados, o MCom destaca o desenvolvimento de equipamentos e softwares de Internet das Coisas (IoT), de solução para a melhoria da conectividade 5G e de implantação de redes em fibra óptica na região Amazônica.
O BNDES, por sua vez, financiou R$ 186,3 milhões em projetos com recursos reembolsáveis. Entre eles, a constituição de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) para melhorar as condições de financiamento da aquisição de equipamentos por pequenos provedores de acesso à Internet.
Não reembolsáveis
Os recursos não reembolsáveis, que funcionam como subvenção, foram aplicados no apoio a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Fundação CPQD e do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), repassados pela Finep por meio de convênios com as instituições.
Ainda de acordo com o balanço do MCom, foram R$ 16, 8 milhões para custear projetos de processamento de sinais ópticos para transmissão de dados em altíssima velocidade; tecnologias de redes abertas, desagregadas e virtualizadas; aplicações de 5G para a área da saúde e solução de gerenciamento de geradores solares utilizados no acesso à internet de escolas em áreas remotas.
Fonte: TeleSíntese (16/01/2024)
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