Pesquisa do grupo IDC mostra que fabricante norte-americana produziu 234,6 milhões de unidades em 2023, 8 milhões a mais que os sul-coreanos
A Apple se tornou a maior produtora mundial de celulares do mundo em 2023, encerrando o reinado de 12 anos da Samsung como líder do setor.
Segundo o grupo de pesquisa IDC, a fabricante do iPhone foi a única grande fabricante de celulares a registrar crescimento anual em unidades em 2023, atingindo 234,6 milhões de unidades, alta de 3,7%. Já a Samsung produziu 226,6 milhões de unidades.
Esse aumento da Apple ocorreu em um ano que foi o pior em uma década para o mercado de smartphones, com os envios de dispositivos caindo 3,2% para 1,17 bilhão de unidades, disse o IDC.
Em relação a receitas e lucros, a Apple tem sido há muito tempo a maior fabricante de smartphones graças à dominação do iPhone no segmento de alto padrão do mercado. Mas no ano passado foi o primeiro em que também liderou em quantidade de celulares produzidos.
A Samsung, que está se preparando para lançar seu modelo principal Galaxy S24 esta semana, registrou uma queda de 13,6% nos envios no ano passado, à medida que a Huawei recuperou participação na China e fabricantes de celulares Android mais baratos registraram crescimento mais forte.
Em particular, a fabricante chinesa Transsion ---cujas marcas Tecno, Infinix e itel a tornaram a empresa dominante de smartphones na África--- cresceu 30,8% no ano passado, colocando-a entre as cinco primeiras, atrás da Xiaomi e Oppo.
Veja abaixo o ranking de produção de celulares
Posição | Marca | Participação no mercado |
1º | Apple | 20,1% |
2º | Samsung | 19,4% |
3º | Xiaomi | 12,5% |
4º | Oppo | 8,8% |
5º | Transsion | 8,1% |
Fonte: IDC
"Em 2023, a Samsung se concentrou no segmento de médio a alto padrão para obter lucro, mas perdeu participação no segmento de baixo padrão e também sua posição de liderança no mercado global", disse Amber Liu, gerente da Canalys, um grupo de pesquisa, que também classificou a Apple como líder de mercado no ano passado em números divulgados na terça-feira.
Fonte: Folha de SP e Financial Times (16/01/2024)
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