Previdencia Privada: Como escolher o melhor plano entre PGBL e VGBL e regime de tributação

A escolha da modalidade deve ser feita conforme seu perfil e planos, e caso queira fazer uma portabilidade, poderá mudar sem precisar resgatar e gerar tributação.

A previdência privada pode ser uma boa opção para garantir o seu futuro, e escolhendo a modalidade certa você pode ter redução de até 12% do imposto de renda na declaração de ajuste anual. Existem atualmente duas modalidades: VGBL e PGBL.

A PGBL é a modalidade que permite a redução do imposto, e é mais indicada para quem faz a declaração completa e preenche os requisitos legais. O teto que a previdência pública oferece hoje em dia é de R$ 7.087, compensando assim, para quem recebe salários maiores, optar pela previdência privada. Como quem recebe altos salários são os responsáveis pela maior parte do imposto de renda, talvez seja interessante considerar a modalidade PGBL.

Por outro lado, o PGBL é mais recomendado para os contribuintes que fazem a declaração anual pelo formulário simples, sendo que o imposto de renda irá incidir somente sobre a rentabilidade.

Os planos de previdência privada oferecem dois regimes, que devem ser escolhidos no momento de adesão do plano:

Regressivo – o imposto de renda pago no resgate ou recebimento de benefício é descontado na fonte, de forma definitiva. E quanto maior o tempo, menor a alíquota, pois é definida pelo prazo de aplicação.

Progressivo – a alíquota é definida conforme a tabela de IR das Pessoas Físicas, mas não é definitiva, e pode ser compensável na Declaração de Ajuste Anual. É recomendado então para quem quer fazer resgates menores.

Geralmente estas previdências são para uso a longo prazo, então é sempre bom guardar um dinheiro para qualquer eventualidade que possa vir a acontecer. No mais, planeje bastante quanto de fundo você deseja ter no futuro e quanto poderá investir mensalmente, e se distribuirá este investimento entre previdência pública e privada.

Fonte:  Capitalist (23/03/2022)