O aumento da complexidade das novas redes de telecomunicações - ópticas e 5G, por exemplo - vem exigindo o uso de recursos e soluções inovadoras para atender aos diferentes processos relacionados à operação, manutenção, planejamento e auditoria dessas redes. Dar um suporte inteligente e mais eficiente a esses processos é o principal objetivo do projeto Gestão 4.0 de Redes de Telecom, que o CPQD começou a desenvolver com o apoio de recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), do Ministério das Comunicações, gerenciados pela Finep.
Com duração de 40 meses, o novo projeto tem como foco o desenvolvimento de uma plataforma de apoio técnico às equipes de escritório e de campo das empresas de telecom - operadoras e provedores de serviços de internet (ISPs). “A intenção é tornar as redes dessas empresas mais resilientes, por meio da adoção de novas tecnologias que permitam otimizar e adicionar mais inteligência aos seus processos de gestão”, explica Andréa de Campos Oliveira, gestora do projeto no CPQD.
Entre as tecnologias que deverão ser aplicadas para auxiliar o trabalho das equipes (de escritório e de campo) das empresas de telecom, destacam-se recursos de Inteligência Artificial (IA) e machine learning, Internet das Coisas (IoT), processamento de imagens e realidade aumentada. Com a distribuição de sensores e atuadores IoT pela rede, por exemplo, a ideia é automatizar diversas ações das equipes e, ainda, fornecer dados para a criação de uma base de conhecimento que deverá dar suporte a análises e tomadas de decisões.
Já o uso de machine learning dará ao pessoal de escritório subsídios para a definição de ações preventivas - e proativas - relacionadas à operação e manutenção da rede. E a aplicação de técnicas imersivas, como realidade aumentada, irá facilitar a visualização de informações de campo pelos especialistas responsáveis por dar suporte remoto às redes. “Tudo isso deverá trazer melhorias aos serviços prestados aos usuários, com redução de erros, aumento da produtividade e, ainda, diminuição dos custos operacionais”, conclui Andréa.
Fonte: SEGS (24/05/2022)
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