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5G
- Claro e Vivo travam uma disputa acirrada pela liderança em 5G. A Vivo havia assumido a liderança em maio, mas a Claro retomou a 1ª colocação em junho. A TIM vem na terceira colocação com 2,5 milhões de celulares 5G em jun/23.
- A disputa está impulsionando a quantidade de celulares 5G. O Brasil terminou o mês de junho com 11,4 milhões de celulares 5G, adições líquidas de 1,3 milhões no mês.
- A Anatel liberou a utilização da faixa de 3,5 GHz em mais 102 municípios, passando a ser de 1.712 o total de municípios onde as operadoras móveis podem ativar sua rede 5G nesta faixa de frequências.
Resultados 2T23: Vivo e Telefônica
- A Vivo apresentou um bom desempenho no 2T23, com um crescimento anual da receita líquida de 7,6%, sendo 10,1% na do móvel e 2,3% na do fixo.
- A margem EBITDA foi de 39,9%. O lucro foi de R$ 1,1 bilhão, com crescimento anual de 50%.
- A receita do Grupo Telefônica apresentou crescimento anual de 0,9% no trimestre atingindo 10 bilhões de euros. A Vivo responde por 23% deste total.
Winity e Telefonica/Vivo
- A faixa de 700 MHz adquirida pela Winity no leilão de 5G só poderá ser utilizada por prestadores do SMP já detentores de espectro na mesma faixa, como a Vivo, no caso de desinteresse das PPPs.
- Este é o entendimento das áreas técnicas da Anatel, conforme inteiro teor de relatório sobre anuência prévia envolvendo Winity II Telecom Ltda. e Telefônica Brasil S.A tornado público pela Anatel.
Privatização das telecomunicações completa 25 anos
- Quando as prestadoras de telecomunicações do sistema Telebras foram privatizadas em 1998, o Brasil tinha 17 milhões de telefones fixos, 4,6 milhões de celulares e 2,5 acessos de TV por assinatura. A banda larga ainda não existia.
- A telefonia fixa era o principal serviço e objetivo principal era levar o telefone fixo a todas as residências, o que foi atingido em 2013 pelas teles privatizadas, que se tornaram concessionárias com obrigações como o Plano Geral de Metas de Universalização.
- Passados 25 anos tudo mudou. Hoje o principal serviço é a banda larga (fixa e móvel) e o telefone fixo vem perdendo assinantes e o serviço deixando de ser prestado pela rede de cobre das concesionarias que foi contruída para atender as metas de universalização.
- Apesar do sucesso do marco regulatório, que introduziu a competição em telecomunicações, é necessário avançar na sua adequação a esta nova realidade. O Brasil não precisa mais de operadoras de telefonia fixa sob o regime de concessão.
Concessionárias de telefonia fixa
A Anatel reajustou de R$ 22,6 bilhões para R$ 33,6 bilhões o valor para que as concessionárias de telefonia fixa migrem para o regime de autorização, conforme determinações do TCU para recálculo dos valores, indo de:
- R$ 12,1 bilhões para R$ 22,6 bilhões na Oi.
- R$ 7,7 bilhões para R$ 8,7 bilhões na Vivo
- R$ 2,2 bilhões para R$ 4,1 bilhões na Claro
- R$ 275 milhões para R$ 579 milhões na Algar
- R$ 167 milhões para R$ 227 milhões na Sercomtel
Estes valores continuam, no entanto, sendo menores que os R$ 44 bilhões reinvidicados pela concessionárias em processo de arbitragem pela Anatel, para compensar perdas referentes ao equilíbrio econômico-financeiro da concessão.
Diante deste quadro, a Telefônica pediu a suspensão do processo de arbitragem junto à Anatel e solicitou a abertura de processo em busca de solução consensual no Tribunal de Contas da União (TCU).
Com a aprovação dos novos valores pela Anatel, as concessionárias passam a ter um prazo de 120 dias para optar pela migração para o modelo de autorizações.
Oi
- Oi apresentou seus novos planos de serviço para a banda larga fixa com fibra.
- A Pharol reduziu sua participação na Oi para 0,18%.
- A ação ON da Oi apresentou perda de 3,7% na semana e a PN de 0,3%. O Ibovespa perdeu 0,02%.
- A ação ON da Oi apresenta perda de 39,4% no acumulado do ano e a PN perda de 43,3%.
Resultados 2T23
Na comparação do 2T23 com o 2T22, a receita líquida cresceu:
- +11,0% no Facebook
- + 8,3% na Microsoft
- +7,1% no Google
- +2,7% na Netflix
- +0,9% na AT&T
- +0,9% na Telefonica
- -3,5% na Verizon
- -4,8% na Vodafone
Smartphones
A Samsung é a líder de market share dos smartphones em utilização no Brasil (39%), seguida pela Apple (22%), Motorola (18%) e Xiaomi (14%). (Panorama Mobile Time/Opinion Box)
As vendas mundiais de smartphones apresentaram queda anual de 7,8% no 2T23, totalizando 265,3 milhões de unidades. A Samsung se manteve na liderança com 20,2%, seguida pela Apple (16%) e a Xiaomi (12.5%). (IDC)
Mais destaques
- A Desktop adquiriu os 30% restantes do capital social da Netell Internet por R$ 12,1 milhões.
- A Eletronet ativou um ponto de troca de tráfego (IX) em Belo Horizonte (MG).
- O Mcom liberou R$ 300 milhões do Funtel para financiamento de projetos.
- A adoção do eSIM/iSIM no mercado de IoT deve ultrapassar as 500 milhões de unidades em 2023, superando o SIM Card físico.
- As ações de várias operadoras de telecomunicações dos Estados Unidos caíram após o Wall Street Journal revelar que elas deixaram para trás uma enorme rede de cabos velhos cobertos de chumbo tóxico (lead shelted cable).
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