Antes de empréstimo e recursos de venda de torres, Oi tinha R$ 1,4 bilhão em caixa
A Oi divulgou nesta quinta-feira, 13, um relatório de fluxo de caixa mensal de janeiro a maio de 2023 que revelou caixa contábil de R$ 1,429 bilhão para a operadora em recuperação judicial no fim do quinto mês do ano.
Os dados não consideram os movimentos mais recentes envolvendo a Oi – como a entrada de R$ 905 milhões no caixa nesta última quarta-feira, 12, após fechamento da venda das torres fixas para a Highline, e a primeira parcela do financiamento emergencial de credores, recebida em junho no valor de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão).
Ainda assim, é possível notar que no mês de maio a empresa ampliou o caixa contábil em R$ 228 milhões, após geração operacional positiva (pela segunda vez no ano) de R$ 137 milhões. A Oi entrou na sua segunda recuperação judicial no mês de março.
Entre as razões para a melhora em maio estão aumento nos recebimentos, que bateram R$ 1,026 bilhão no mês na melhor marca da empresa no ano; os pagamentos em R$ 882 milhões, em queda com ajuda da sazonalidade na remuneração de pessoal e no pagamento de fornecedores; investimentos de apenas R$ 7 milhões (em janeiro e fevereiro eles estavam acima dos R$ 100 milhões); e um recebimento de R$ 82 milhões por superávit da participação na Sistel (fundo de pensão privado do Sistema Telebrás).
Ainda de acordo com o relatório, a Oi iniciou o ano com caixa contábil de R$ 2,825 bilhões – indicando queima de quase R$ 1,4 bilhões até maio, ou metade do montante inicial em janeiro. Este movimento foi bem mais acentuado no primeiro bimestre.
Fonte: TeleTime (13/07/2023)
Nota da Redação: A Oi nunca contribuiu com o plano PBS-A da Sistel, mas mesmo assim passou a ser patrocinadora do plano da Sistel somente por ser a empresa que sucedeu todas as ex teles estatais que pertenciam ao Sistema Telebras, exceto a Telesp de São Paulo. Essas teles estatais sim, antes de 1998, contribuíram com o antigo plano PBS, desmembrado com a privatização.
O mesmo ocorreu com a Telefônica/ Vivo, com relação a Telesp e o recebimento de superávit do plano PBS-A.
Uma empresa privada lucrar como patrocinadora de plano previdenciário que gera superávit por aportes feitos no passado unicamente por empresas estatais que a antecederam, sem nunca ter contribuído com esse plano, soa um tanto estranho e merece ser revisto com mais atenção pelo regime de previdência complementar de forma a não parecer um enriquecimento sem causa.
Quando este blog vai publicar o desempenho dos planos da Sistel, já está devendo.
ResponderExcluirPublicamos sempre que a Sistel divulgar.
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